29 de outubro de 2012

Fracasso do neoconservadorismo católico brasileiro


Artigo do dia 19 de setembro de 2012 publicado no blog: http://lisboa-ochamado.blogspot.com.br/

Entre alguns exageros aparecem alguns questionamentos e constatações sérias do autor que me parecem interessantes serem refletidas. Boa leitura e reflexão a todos.

 

Fracasso do neoconservadorismo católico brasileiro

 

José Lisboa Moreira de Oliveira

Filósofo, teólogo, escritor e professor universitário

 

            Os dados do último censo demográfico revelaram uma queda no número de católicos no Brasil. Segundo as estimativas a percentagem caiu de 83,34% para 67,84% nos últimos 20 anos. A questão foi discutida na última assembleia geral da CNBB, em abril deste ano, em Aparecida (SP). Alguns bispos ficaram horrorizados com a notícia. Outros tentaram minimizar os dados, achando que se tratava de “intriga da oposição”. Outros, talvez mais realistas, não se assustaram com os dados do IBGE.

            O certo é que não seria necessário esperar estes dados oficiais para nos darmos conta deste fenômeno. Qualquer católico sério, antenado com a realidade, sabe muito bem que sua Igreja perde cada vez mais fiéis. Basta dar uma olhada nas missas, nos grupos, nos movimentos, nas pastorais, para perceber com clareza esta situação. É verdade que alguns templos ainda ficam repletos aos domingos e que alguns padres cantores reúnem milhares de pessoas em seus espetáculos religiosos. Alguns se iludem com isso e pensam piamente que a Igreja Católica ainda é uma força hegemônica. Mas este público é insignificante diante da percentagem de católicos, de modo que se pode afirmar, sem medo de errar, que o número de praticantes é bem inferior aos dados fornecidos pelo IBGE. Se formos fazer a conta na ponta do lápis é possível dizer que os católicos praticantes não superam os dez por cento. Se depois pensarmos na juventude participativa este número deve cair para menos de um por cento.

            Porém, o mais interessante nesta história é que a diminuição dos católicos no Brasil coincide com o desmantelo da Igreja da libertação e com a implantação de um regime católico neoconservador. Os católicos vão diminuindo no Brasil na medida em que as comunidades eclesiais de base vão sendo sistematicamente abolidas e substituídas pelos movimentos neopentecostais católicos. O número de católicos começa a cair a partir do momento em que são nomeados bispos mais conservadores, os quais são orientados a sistematicamente destruir todo e qualquer vestígio de Igreja da libertação. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Recife, por ocasião da substituição de Dom Hélder Câmara.

A diminuição de católicos coincide com a chegada ao Brasil das redes católicas de televisão e seus programas de apologia ao conservadorismo. Os católicos diminuem enquanto aumenta o número de padres cantores, de padres na mídia e de seminaristas midiáticos, todos eles plugados vinte e quatro horas na internet para “evangelizar” através de meios moderníssimos e velozes. Os católicos diminuem na medida em que na Igreja aparecem e se multiplicam comunidades exóticas com seus trajes medievais e seus costumes estranhos e maniqueístas. A diminuição de católicos não para, apesar de todo o esforço para massacrar a teologia da libertação, punir teólogas e teólogos brasileiros, vestir clericalmente os padres, romanizar as liturgias e tirar do velho baú católico coisas ultrapassadas, arcaicas e mofas.

Alguma coisa deu errada. No final dos anos 1970, quando, com o pontificado de João Paulo II, o neoconservadorismo começa a aparecer, dizia-se que a Igreja da libertação tinha que ser banida porque colocaria em risco o futuro da Igreja Católica no continente latino-americano. Acabaram com tudo aquilo que poderia cheirar a libertação, mas, mesmo com a implantação da neocristandade, o catolicismo murchou. O projeto neoconservador falhou e, com a chegada dele, acelerou-se o encolhimento do catolicismo brasileiro. O tiro parece ter saído pela culatra.

Penso que está na hora da Igreja no Brasil fazer uma séria reflexão. Suas lideranças precisam ser honestas com elas mesmas, admitindo que falharam, acelerando, com seus métodos, o decréscimo dos católicos brasileiros. Elas que tinham tanto medo da teologia da libertação, que a demonizaram e combateram, agora amargam o resultado de suas intervenções. Elas, e não a Igreja da libertação, provocaram a crise do catolicismo brasileiro.

Eu não estou preocupado com o crescimento dos evangélicos. Embora esteja convencido de que muitas igrejinhas evangélicas não possuem nenhuma ossatura de seriedade, penso que Deus tem os seus caminhos. Inclusive ele pode tirar o seu Reino de uma igreja, que se pretende dona dele, para entregá-lo a outra. E se ele entender que o entregará a algum seguimento evangélico, não há quem possa impedi-lo.

O que desejo destacar nesta breve reflexão é o falimento de um modelo de Igreja que foi implantado em nosso país nos últimos anos. Perdeu-se a oportunidade de dar vida a um jeito de ser Igreja, bem mais próximo do Evangelho e da realidade do povo brasileiro. Disso não se pode fugir sem trair a verdade. É preciso que as lideranças admitam isso, se quiserem reverter um pouco a situação atual. Se insistirem em manter o atual sistema eclesiástico, nosso destino será ainda pior do que aquele da velha Europa: uma Igreja infantil, feminil e senil, empoeirada, sem juventude, sem perspectivas, sem vida.

Não faltaram os “sinais dos tempos”, mas boa parte dos dirigentes da Igreja Católica preferiu “não interpretar o tempo presente” (Lc 12,56). Teria sido suficiente, por exemplo, levar a sério quanto disse Paulo VI na exortação apostólica Evangelii nuntiandi. Neste documento, elaborado a partir das indicações do Sínodo dos Bispos de 1974 sobre a evangelização no mundo contemporâneo, o papa, como que profeticamente, previa uma série de vias evangelizadoras bem condizentes e necessárias à Igreja de então. Mas, pelo visto, o projeto evangelizador neoconservador que veio em seguida não deu a mínima atenção ao que o pontífice havia indicado.

Paulo VI, partindo da importância do testemunho, destacava a urgência do indispensável contato pessoal, “de pessoa a pessoa” (nº 46). E o contato pessoal não se dá através de uma pastoral de massas, da utilização impessoal da mídia, mas através da multiplicação de redes de pequenas comunidades, nas quais, advertia o papa, as pessoas poderiam preencher o desejo e a busca de relações mais humanas.

O papa afirmava, então, o valor das comunidades eclesiais de base, as quais, de modo particular nas grandes metrópoles, poderiam contribuir eficazmente para a superação da massificação e do anonimato (nº 58). Mas o que fez a maioria das lideranças católicas? Preferiu a pastoral das massas, dos rebanhões, dos espetáculos, nos quais, como tem mostrado a sociologia da religião, prevalece o anonimato e a indiferença. As pessoas pulam, gritam, dançam, mas sem preocupação com “o outro”. Pensam apenas nos seus problemas e na satisfação imediata de suas necessidades e carências. A pastoral de massa não humaniza as relações. Congrega, reúne, mas não une e nem alimenta a solidariedade.

As lideranças, em sua maioria, preferiram suprimir as comunidades eclesiais de base ou as relegaram a um plano secundário, de modo que se pode afirmar que a existência delas no momento atual é fruto do grande milagre da resistência de algumas pessoas. Enquanto isso, os evangélicos seguiam o caminho inverso, abrindo em cada esquina um pequeno templo nos quais as pessoas se encontram não só para rezar ou cantarolar, mas também para reforçar laços de amizade e de apoio mútuo. O calor humano torna-se, de certo modo, “vínculo da ágape”, mantendo as pessoas unidas na comunidade.

Houve também o desmantelo de outros elementos, apontados por Paulo VI como essenciais para a nova evangelização. Pense-se, por exemplo, no retrocesso que se deu no campo do ecumenismo, do diálogo interreligioso, do diálogo com os não crentes e com os não praticantes. Mas se pense igualmente nos retrocessos internos que levaram as pessoas pensantes e mais conscientes a abandonarem definitivamente a Igreja Católica. Parece-me, pois, que já está na hora da hierarquia no Brasil colocar-se diante das várias perguntas sérias levantadas por tantas pessoas. E, como queria Paulo VI, “dar respostas leais, humildes e corajosas, agindo de consequência” (nº 5).

27 de outubro de 2012

Celebrações e orientação da réplica da Cruz peregrina


SUBSÍDIO DE ORIENTAÇÃO E CELEBRAÇÃO

Peregrinação da Réplica da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude
 

 

A réplica da Cruz Missionária é idealizada pela própria Diocese e será tripartida, peregrinando pelas Áreas pastorais em simultâneo. Ela será o elo de ligação diocesana entre as duas Romarias (Vocacional e Diocesana), significando que somos um povo em marcha constante. A fusão da Cruz no dia da Romaria de N. Sra. de Guadalupe significa a unidade da Diocese de Foz do Iguaçu que é celebrada por suas paróquias.
Os objetivos da visita da Réplica da Cruz Peregrina da JMJ são:
·         preparar as paróquias espiritualmente, rezando pela Jornada Mundial da Juventude: rezar pelo Papa, por toda a Igreja;
·         criar uma integração entre as comunidades e da juventude para com a comunidade;
·         divulgar a visita do Papa ao Brasil (de 23 a 28 de julho) e com ela a Jornada Mundial da Juventude.
·         Preparação da Diocese de Foz do Iguaçu para a visita da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude nos dias 05 e 06 de fevereiro
 
Orientações litúrgicas
1. Nunca colocar os símbolos sobre o altar.
2. Os símbolos podem ser colocados num canto do presbitério.
3. Nas celebrações em preparação da JMJ Rio 2013 à chegada da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, colocar sempre em destaque: Bíblia, Cruz (sem o Cristo) e Nossa Senhora.
4. A mesa da Palavra deve ser bem preparada. Não usá-la para comunicações e avisos.
5. Os cantos devem ser de acordo com o tempo litúrgico.
6. Cruz e Ícone (já colocados no espaço adequado).
7. Sinal da Cruz quando cantado, que seja sem repetição.
 
Mistério da Cruz
Oito aspectos do mistério da cruz de Cristo para os jovens quando estiverem a venerar a cruz da JMJ:
1. Na Cruz, Cristo conheceu os maiores sofrimentos do mundo. Quando você sofre, Cristo esta muito perto de ti. Confias a Ele os seus sofrimentos! Ele os levará contigo e te aliviará.
2. Na Cruz, Cristo se identificou com aqueles que sofrem. Descubra os que sofrem em torno de ti. Jesus esta presente neles. Vá servi-los! Receberas alegrias!
3. Na Cruz, Cristo perdoa os seus inimigos. Se estás ferido, também tu estas convidado a perdoar e reconciliar com os teus inimigos. Jesus te dará força. Peça e será dado!
4. Na Cruz, Jesus amou cada um de nós. Se há duvida, peça que Ele mostre seu amor pessoal por ti.
5. Na Cruz, Jesus entregou sua vida para o perdão de nossos pecados. Entrega teus pecados! Promete que não voltarás a pecar. E tu receberás seu perdão pelo batismo e pelo sacramento da reconciliação. Então experimentarás a alegria da salvação.
6. Na Cruz, Jesus morreu para abrir o Céu. Reze pelos falecidos que você conhece. Receberás a Esperança da Vida eterna!
7. Na Cruz, Jesus entregou sua vida por amor. Se quiseres ser feliz, entrega generosamente tua vida para amar cada dia como Ele!
8. Jesus ressuscitou. Ele venceu sobre o mal, os pecados e a morte. Se tiveres fracassos, se tem dificuldades para enfrentar o futuro, receba a energia da esperança! Com toda a Igreja, converte em missionário da esperança!
(Don Eric Jacquinet - Tradução: P. Antonio Ramos do Prado,sdb)



Celebração de acolhida da
Réplica da Cruz Peregrina da JMJ 201
 

É com alegria e esperança que acolhemos a réplica Cruz da JMJ (JMJ tem sempre um ícone de N. Sra. do Perpétuo Socorro – seria interessante providenciar na própria paróquia). A peregrinação da réplica da Cruz quer congregar as Juventudes e prepará-las para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A ligação da Cruz à Jornada Mundial da Juventude começou um ano antes da primeira edição desse evento. No dia 31 de março de 1985, Domingo de Ramos, data que a Igreja Católica assinalou como Dia Mundial da Juventude, o Papa João Paulo II fez a entrega da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora aos jovens, que desde então, tem sido ocasião de aprofundamento da fé e de reconciliação para milhões de jovens em todo o mundo.
 
Canto:
Nova Geração (Composição: Pe. Zezinho)
1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar.
Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou aprender.
O mundo não me satisfaz o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver.
Refrão: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus. No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.
2. Eu sei que não tenho a idade da maturidade de quem já viveu.
Mas sei que já tenho a idade de ver a verdade, o que eu quero ser eu.
O mundo ferido e cansado de um ‘negro’ passado de guerras sem fim.
Tem medo da bomba que fez, a fé que desfez mas aponta pra mim.
Refrão:
3. Eu venho trazer meu recado, não tenho passado mas sei entender.
Um jovem foi crucificado por ter ensinado a gente viver.
Eu grito ao mundo descrente que eu quero ser gente, que eu creio na cruz.
Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus.
 
Oração
Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por NSJC...
 
Aclamação do Evangelho:
Toda palavra é um anseio de comunicar e todo fruto é uma forma da gente se dar.
 /Põe a semente na terra não será em vão, não te preocupe a colheita, plantas para o irmão/
Leitura Bíblica: Mt 10,37-39.
“Quem ama pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim. E quem ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará.”
 
Silêncio:
Tempo para a contemplação da Cruz e Ícone de Nossa Senhora: Após um momento de silêncio, concluir com o canto: Vitória, tu reinarás. Ó cruz, tu nos salvarás!
 
Preces:
Elevemos ao Senhor as nossas preces.
1. Conduzi e orientai esta nossa comunidade, Senhor, neste grande caminho rumo à JMJ. Assim, conduzidos por vós, ensinai-nos como ensinou Maria a assumir vossa Cruz, sinal da nossa salvação.
Todos: Senhor ajudai-nos a assumir a nossa Cruz!
2. Senhor, vos pedimos por todas as dioceses, paróquias e comunidades do nosso país que irão acolher esta cruz. Fazei, Senhor, que este gesto, seja sinal do compromisso convosco e com a juventude.
3. Senhor Jesus, olhai para a nossa juventude. Que os nossos jovens, animados pelo vosso Espírito, tenham mais vida e os seus projetos sejam realizados.
4. Senhor Jesus, são muitas as pessoas que estão trabalhando pela JMJ, para que seja um marco histórico na Igreja do Brasil. Dai a todos a força, unidade e a paz.
 
Preces espontâneas 
Pai-Nosso, Ave Maria
 
Oração:
Senhor Jesus, em vossa cruz nos destes a salvação e a reconciliação com o Pai. Tornai-nos anunciadores ardorosos desse tão grande mistério de amor. Vós que viveis e reinais, com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém
 
Conclusão
O Pai de misericórdia, que nos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, nos conceda, pela dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.
R. Amém.
O Cristo, cuja morte nos libertou da morte eterna, conceda-nos receber o dom da vida.
R. Amém.
Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participemos, igualmente, de sua ressurreição.
R. Amém.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Amém.
 

 


Celebração de Envio da
réplica da Cruz Peregrina da JMJ 2013
 
Tendo vivenciado este tempo de graça junto à Cruz (e o Ícone de Nossa Senhora) da JMJ, nos despedimos através desta celebração, enviando este símbolo de unidade e fé a outras comunidades. A cruz da Jornada passou por muitos países, por várias mãos de muitos jovens e traz todos os sonhos e a fé de cada um de todos os continentes por onde passou. Assim aconteceu também em nossa Paróquia, sendo oportunidade para todos rezarem e venerarem quão grande mistério a cruz nos revela. Com esperança e entusiasmo, celebremos com a Cruz de Cristo.
 
Canto:
Nova Geração (Composição: Pe. Zezinho)
1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar.
Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou aprender.
O mundo não me satisfaz o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver.
Refrão: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus. No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.
2. Eu sei que não tenho a idade da maturidade de quem já viveu.
Mas sei que já tenho a idade de ver a verdade, o que eu quero ser eu.
O mundo ferido e cansado de um ‘negro’ passado de guerras sem fim.
Tem medo da bomba que fez, a fé que desfez mas aponta pra mim.
Refrão:
3. Eu venho trazer meu recado, não tenho passado mas sei entender.
Um jovem foi crucificado por ter ensinado a gente viver.
Eu grito ao mundo descrente que eu quero ser gente, que eu creio na cruz.
Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus.
 
Oração
Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por NSJC...
 
Comentário
Este tempo de oração e de vivência mostra-nos que, mesmo tão simples, a Cruz é capaz de dar uma força espiritual tão grande que reúne milhares de jovens em todos os lugares. A partir de Cristo, a Cruz tornou-se um ponto de referência dos valores cristãos como passagem do sofrimento à vida nova, da paixão e da morte à ressurreição.
 
TEXTO BÍBLICO
Ef 2,13-18
“Mas agora, no Cristo Jesus, vós que outrora estáveis longe ficastes perto, graças ao sangue de Cristo. De fato, ele é a nossa paz: de dois povos fez um só povo, em sua carne derrubando o muro da inimizade que os separava e abolindo a Lei com seus mandamentos e exigências. Ele quis, assim, dos dois povos formar em si mesmo um só homem novo, estabelecendo a paz e reconciliando os dois com Deus, em um só corpo, mediante a cruz, na qual matou a inimizade. Veio anunciar a paz: paz para vós que estáveis longe e paz para os que estavam perto. É por ele que todos nós, judeus e pagãos, temos acesso ao Pai, num só Espírito”.
 
Momento de silêncio:
Tempo para a contemplação da Cruz: Após um momento de silêncio, concluir como canto.
Vitória, tu reinarás. Ó cruz, tu nos salvarás!
 
Preces:
Elevemos ao Senhor as nossas preces.
1. Senhor da vida, acompanhai com a vossa presença esta Cruz e fazei que ela seja sinal de unidade entre todos que a receberem.
Todos: Enviai, Senhor, a vossa Cruz!
2. Fazei, Senhor, que este símbolo de nossa fé seja sinal de força e esperança às comunidades e paróquias que o acolherão.
3. Dai força e unidade, Senhor, aos jovens que estão envolvidos na preparação e realização da JMJ, para que, convosco, continuem lutando pela vida e a dignidade de todos.
 
Preces espontâneas
 
Pai-Nosso - Ave Maria
 
Oração:
Senhor Jesus, que pelo mistério da cruz remistes o mundo, fazei frutificar em boas obras a vida de todos que contemplarem esta cruz. Vós que viveis com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Envio: “Ide pelo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura...”.

 
Celebração da Cruz I:
“Testemunhas da alegria”

 

Obs.: As pessoas podem ficar sentadas no chão em forma de meia-lua tendo em frente altar de celebração; no fundo pode deixar os bancos para quem quer ficar sentado – fazer passagem no meio para procissão com a Cruz e outras.
 
Canto inicial
Anim.: A Cruz é símbolo da nossa fé em Jesus Cristo. Nesta celebração queremos refletir sobre o sentido da Cruz para nossa vida. Cristo morrendo na Cruz nos reconciliou com Deus e nos resgatou para vida nova. Agora somos chamados levar o anúncio da Cruz para os outros. Para aqueles que vivem ao nosso redor.
Dirigente: Deus nos criou por amor. Os primeiros homens viveram em plena harmonia com Deus. Viveram sem pecado e este estado de convivência com Deus chamamos paraíso. Foi muito bem viver com Deus deste modo. Mas, chegou o pecado e nos separou de Deus. Vamos refletir este momento através da apresentação dos jovens.
Vamos ouvir como a Sagrada Escritura nos apresenta esse mistério?
Ler Gn 3,1-20
Dirigente: Cada um de nós reconhece que é pecador, mas no mesmo tempo reconhece que Deus não nos abandonou. Temos consciência que amor de Deus é maior do que nosso pecado. Este amor é nos revelado através de Cristo. É Ele através da sua paixão e ressurreição venceu o pecado e morte. A fé Nele me chama a conversão e para vida eterna. Cremos na Cruz de Cristo sinal da vida nova.
 
Procissão com a Cruz
Enquanto se canta “Niquem te ama ....”,
Alguns jovens entram em procissão com a Cruz. Chegando à frente coloca-se a Cruz no lugar visível e central. Deixar um momento de silêncio.
 
Dirigente: O amor de Jesus se manifesta em toda sua força na hora da sua paixão. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia Ele diz: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus introduz seus discípulos e cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai (cfr. Jo 17,26). A alegria cristã consiste na conversão e abertura do coração para amor de Deus. Ascendamos as nossas velas como símbolo da nossa conversão e pertença a Cristo.
Acompanhados com a música que reflete o perdão e amor de Deus, os jovens um por um ascendem a sua vela e a colocam ao redor da Cruz.
 
Canto de Aclamação
O Evangelho - Jo 1,43-51 (Os jovens podem fazer dramatização deste Evangelho)
 
Reflexão compartilhada
1. Vamos destacar alguns sinais do testemunho dos nossos jovens sobre quem é Jesus em sua vida seguindo o exemplo de Filipe no Evangelho?
2. Como a palavra “segue-me” soa ao nosso coração?
3. Olhando a dúvida de Natanael, quais são as dúvidas de fé que nós temos?
4. Quais são os sinais da presença viva de Deus em nossas vidas que ajudam iluminar as nossas dúvidas?
 
Profissão de fé
Dirigente: Seguindo o exemplo de Natanael e reconhecendo que Deus está sempre nos acompanhando, vamos assumir aquilo que nós acreditamos, professando juntos a nossa fé.
 
Alegria que brota da veneração da Cruz
L1.: Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo!” Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja.
L2.: Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.
L3.: Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição.
L4.: Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.
 
Bênção final
 


Celebração da Cruz II:
 “Cruz – sinal de nossa fé”

 

Dirigente: Normalmente, quando falamos em cruz, logo vem à mente sofrimentos e morte. Mas a cruz de Cristo não significa somente isso.

Leitor 1: Acima de tudo, ela nos recorda a entrega amorosa de Jesus para que a humanidade fosse salva.

Dirigente: Hoje queremos celebrar a vitória sobre o sofrimento e todo tipo de injustiça. Queremos renovar nossa esperança de que a vitória de Cristo é a nossa vitória. Ao mesmo tempo, comprometemo-nos com ele na luta contra todo tipo de cruz que o mundo atual quer impor sobre a humanidade.

 
REFLEXÃO CELEBRATIVA
L.1 – A cruz em nossa vida: Estamos tão acostumados a ver cruzes por toda parte que nem damos mais o devido valor que a cruz merece em nossa vida cristã. Em nossas casas, em nossas praças, repartições públicas e nas igrejas a cruz está presente. Muitas cidades construíram um cruzeiro: uma grande cruz plantada no local mais elevado da cidade. Nós mesmos usamos a cruz em nosso corpo, dependurado num cordão ou numa correntinha. Os jovens adotaram a moda de usar brincos com cruzes. É interessante observar como a cruz faz parte da nossa vida e, nem sempre prestamos atenção à sua presença.
L.2 – Pode até ser que na sala de nossa casa haja uma bela cruz, mas a gente de tão acostumado, nem dá mais tanta importância. Vendo tantas cruzes cercando nossas vidas, poderíamos dizer que isso é natural para nós cristãos. De fato, não existe surpresa ver cristãos valorizando a cruz. Contudo, este encontro diante da Réplica da Cruz Peregrina da JMJ, quer ser um momento oportuno para que voltemos nossa atenção à cruz e nos perguntemos: o que a cruz representa para cada um de nós?
 
L.3 – Cruz como local da salvação divina: O primeiro e mais importante sentido da cruz é a memória da salvação que Deus nos concede. No tempo de Jesus, a cruz era um instrumento da pena de morte; para nós, a cruz é instrumento de salvação.  Jesus fala no evangelho: “é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos que nele creiam tenham a vida eterna”; quer dizer: crer em Jesus pregado na cruz é aceitar a salvação de Deus. E quando se aceita a salvação de Deus em sua vida, nós aceitamos também o projeto divino que foi realizado plenamente na cruz de Cristo.
L.4 – A cruz é o símbolo maior do amor de Deus para conosco: “Deus tanto amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito”, explicava Jesus no evangelho, e este Filho realiza plenamente o amor de Deus por nós quando morre na cruz.
L.1 – A cruz é mais que um enfeite: É assim que compreendemos porque nós cristãos colocamos cruzes em praças públicas, em nossas casas e as trazemos conosco. Quando uma família coloca uma cruz em sua casa ela quer se lembrar, todos os dias e todas as horas, do grande amor de Deus e da salvação divina em sua casa.
L.2 – A família que tem uma cruz em sua casa está dizendo para quem ali chega: nós somos cristãos e, como dizia Jesus no evangelho, todos os dias olhamos para a cruz de Cristo para que todos sejamos salvos e tenhamos a vida eterna.
L.3 – Quando uma cidade coloca uma cruz na sua praça principal, ou mesmo no local mais elevado de tal modo que todos a vejam de qualquer parte da cidade, está propondo que todos os seus habitantes olhem para a cruz e lembrem do grande amor de Deus para nos salvar.
L.4 – A mesma coisa acontece com cada um de nós. Quem traz uma cruz no peito deve dizer: eu coloco esta cruz em mim porque quero participar da salvação de Jesus Cristo, que aconteceu na cruz. A cruz de Cristo não é, apenas, um enfeite. A cruz de Cristo é um símbolo do amor de Deus por nós e da salvação de Jesus Cristo. Quem usa este símbolo está dizendo: eu sou cristão, eu sou cristã; nós somos uma família cristã; nós somos uma cidade ou uma comunidade cristã.
 
L.1 – Usar a cruz é assumir um compromisso: Por isso, usar a cruz de Cristo traz também consigo um compromisso com o Evangelho. Jesus em Mt 16,24 diz que quem quiser segui-lo deve tomar sua cruz a cada dia. Quer dizer: deve assumir o mesmo projeto de vida que ele assumiu.
L.2 – Quem coloca uma cruz dentro de sua casa está dizendo para Deus e para a sociedade: nossa família vive iluminada pelo Evangelho; nossa família aceita Jesus Cristo e nós vivemos de acordo com os princípios do evangelho.
L.3 – A mesma coisa acontece com quem traz consigo uma cruz pendurada ao peito. Está dizendo: eu sou cristão e vivo de acordo com o Evangelho; minha vida é orientada pelo evangelho de Cristo e eu estou comprometido com o projeto de Deus. Isso é muito sério!
L.4 – Quem não se compromete com o projeto de Deus e não vive como cristão não deveria usar uma cruz pendurada no peito. Por que usar uma cruz se não vive como cristão? Qual o sentido de uma família pendurar a cruz de Cristo em sua casa se todos vivem brigando o tempo todo? Vão tirar a cruz? Claro que não! A cruz deve ficar ali para dizer a cada um que precisa mudar de vida. Uma família assim não deve se desfazer da cruz, mas mudar de vida.
 
Dir.: Nosso louvor a Deus desde o batismo: No dia de nosso batismo, o padre, os pais e padrinhos fizeram uma cruz em nossa fronte e o padre disse em nome da Igreja: nós te marcamos com a cruz de Cristo. Ou seja, cada um de nós está marcado com a cruz de Cristo. Cada um de nós está marcado com o sinal da salvação de Deus em nossa vida. Este é mais um motivo para vivermos bem nossa vida cristã.
 

Evangelho: Jo 3,13-17

Depois da manifestação de Jesus no templo, expulsando os vendilhões, vem a reação a este fato na pessoa de Nicodemos, judeu observante e mestre da lei. Vamos acolher na resposta de Jesus a Nicodemos uma palavra de salvação para nós.
 
Nossos pedidos
- Rezemos ao Senhor, para que sua misericórdia se manifeste sobre nós quando nos cansamos e temos vontade de deixar tudo. Que a cruz gloriosa de Jesus nos sustente e nos incentive a continuar nossa caminhada.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
- Rezemos ao Senhor, para que sua bondade imensa se manifeste em nossa vida e nos faça viver comprometidos com Deus. Que a cruz gloriosa de Jesus seja nossa rocha e nossa segurança na vida.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
- Rezemos ao Senhor, para que em sua clemência nos leve a viver com a mesma fidelidade de Cristo seu projeto de vida entre nós. Que a cruz gloriosa de Jesus nos faça sempre mais fiéis ao evangelho de Jesus Cristo.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
- Rezemos ao Senhor, para que em seu amor infinito nos conceda a graça da salvação eterna. Que a cruz gloriosa de Jesus, pelos méritos da Paixão do Senhor, nos conceda a graça da vida eterna na casa do Pai.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (Bis)
- Rezemos por nossa comunidade para que Deus em sua benevolência nos conceda a graça da fé e do testemunho cristão. Que a cruz gloriosa de Jesus seja incentivo e força em nossos trabalhos pastorais.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
 
Compromisso concreto
Dirigente: A cruz de Cristo não é símbolo de derrota, mas de força e de vida. Quem se sente preso no medo ou na tristeza é convidado a olhar para a cruz de Cristo e não ter medo da dor e do sofrimento, mas que transformem dor, sofrimento e momentos difíceis da vida em força de vida nova, olhando para a cruz de Cristo porque, como diz o salmo, nela temos uma rocha, nela está nossa força de vida. Por isso tratem com respeito a cruz e, que reservem para a cruz um lugar de destaque em suas casas. Somos todos marcados com a cruz de Cristo e, por isso, todos são convidados a viver entregando livremente a vida por amor, como Cristo.
 
(Orientar anteriormente para que todos tragam a sua cruz para receber a bênção)

Bênção final

P – O Senhor esteja convosco
T – Ele está no meio de nós.
 
Bênção das cruzes: Todos que trouxeram as cruzes são convidados a ergue-las para que sejam abençoadas.
 
P – Senhor, Pai santo, quisestes que a cruz de vosso Filho se tornasse fonte de todas as bênçãos e causa de todas as graças. Assisti-nos, com bondade, a nós, que trazemos estas cruzes em sinal de nossa fé. Concedei que nós, vivendo, sempre, em união com o Mistério da Paixão de Cristo possamos alcançar a alegria eterna da ressurreição. Por Cristo nosso Senhor.
 
P – E os que aqui estão reunidos, Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 
 
 

Celebração Penitencial diante da Cruz

 
1. Saudação e acolhimento
 
2. Hino
Escutemos a voz que chama o povo
Para sair do Egito do pecado
E seguindo o caminho do deserto
Acolhamos humildes a palavra.
 
Vamos todos guiados pela esperança,
Confiados no braço do Deus forte,
Entre as luzes e sombras do caminho
Que nos conduz à Terra Prometida.
 
Desde o Nilo ao Jordão vai caminhando
Este povo de Deus que reza e canta,
Convertido o maná na Eucaristia
E o deserto em doce paraíso.
 
No alto do Calvário a Cruz proclama
A nova lei do amor e da justiça:
O lado do Senhor está aberto
Como fonte perene de água viva.
 
Adoremos o Pai onipotente
E seu Filho o Senhor que nos salvou
E o Espírito de Deus que em fogo ardente
Purifica e renova os corações.
 
3. Leitura: Filipenses 2,1-11
Ler e depois meditar em silêncio
 
4. Meditação de Teresa Benedita da Cruz, sobre A Ciência da Cruz
A fé no Crucificado, uma fé viva unida a um amor cheio de piedade, é para nós a porta da vida e o começo da glória futura; daí que a cruz seja o nosso único motivo de glória: “Longe de mim gloriar-me a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
Aquele que escolheu seguir Cristo, morreu para o mundo e o mundo para ele. Leva no seu corpo as marcas de Cristo, é débil e desprezado pelos homens, mas por essa mesma razão é poderoso aquele a quem o poder de Deus aperfeiçoa na debilidade. O discípulo de Jesus, com este conhecimento, recebe não só a cruz que lhe foi imposta mas crucifica-se a si mesmo. “Os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne juntamente com as paixões e os desejos”. Travaram um duro combate contra a sua natureza para que morresse neles a vida de pecado e tivesse lugar a vida do Espírito. Para este combate exige-se uma grande fortaleza. Mas a cruz não é o fim. Ela é levantada para manifestar o céu. Não é apenas um sinal, mas armadura invencível de Cristo: o báculo do pastor com que o divino David luta contra o ímpio Golias, com o qual Cristo bate com firmeza à porta do céu e a abre. Quando isto acontece, a luz divina derrama-se e enche todos aqueles que seguem o Crucificado”.
 
5. Aclamação
Louvor a Vós, Rei da eterna glória. Louvor a Vós.
6. Evangelho: Jo 12, 23-26
7. Meditação
(Alguém pode conduzir um momento de reflexão)
 
8. Petições de Perdão
(Após cada pedido, cantar um refrão penitencial)
· Perdoai, Senhor, o nosso orgulho e auto-suficiência.
· Perdoai, Senhor, a nossa cegueira e individualismo.
· Perdoai, Senhor, as nossas ganâncias e escravidões.
· Perdoai, Senhor, a nossa indiferença e dureza de coração.
· Perdoai, Senhor, a nossa falta de solidariedade e as nossas injustiças.
· Perdoai, Senhor, o nosso deixar andar e as nossas omissões.
· Perdoai, Senhor, a nossa falta de fé.
· Perdoai, Senhor, porque não somos bons samaritanos.
· Perdoai, Senhor, as nossas tristezas e desânimos.
· Perdoai, Senhor, porque não somos testemunhos do teu amor.
 
9. Oração de Compromisso
Rezar espontaneamente versículo o salmo 50 (Tende piedade de mim, ó Deus....)
 
10. Preces de Ação de Graças
(Após cada pedido que pode ser feito espontaneamente, todos dizem:)
Todos: Nós vos agradecemos, por que pela vossa santa cruz remistes o mundo.
  • Senhor, nós Te damos graças pela graça do teu perdão.
  • Senhor, nós Te damos graças porque nos justificas com a graça de Jesus Cristo.
  • Senhor, nós Te damos graças por Jesus Cristo, que nos salvou com a sua morte.
  • Senhor, nós Te damos graças pela tua Palavra que dá a vida.
  • Senhor, nós Te damos graças pelo mistério pascal renovado em cada Eucaristia.
  • Senhor, nós Te damos graças pelos dons do Espírito Santo.
  • Senhor, nós Te damos graças pela comunidade dos irmãos.
  • Senhor, nós Te damos graças pelos pastores que nos guiam.
  • Senhor, nós Te damos graças pelas cruzes que nos uniram mais a Cristo e aos irmãos.
  • Senhor, nós Te damos graças, porque tudo é graça.
 
11. Pai Nosso
 
12. Oração final
Todos: Senhor, que a tua crucifixão e ressurreição nos ensinem a enfrentar as lutas da vida quotidiana e a sofrer aí a angústia da morte, para que vivamos em maior e mais criativa plenitude. Com humildade e paciência aceitaste os reveses da vida humana, como os sofrimentos da tua crucifixão. Ajuda-nos a aceitar as dificuldades e as lutas de cada dia como ocasiões para crescermos e para nos tornarmos semelhantes a Ti. Torna-nos capazes de as enfrentar com paciência e coragem, com plena confiança na Tua proteção. Faz-nos compreender que só chegaremos à plenitude da vida pela contínua aniquilação de nós próprios e dos nossos desejos egoístas, porque só morrendo contigo podemos contigo ressuscitar.Por NSJC…
(Teresa de Calcutá).

 


Projeto de Motivação da Diocese de Foz do Iguaçu para a JMJ rio 2013

 

Peregrinação das Réplicas da Cruz Peregrina:

Início: 5ª Romaria Vocacional – dia 21 de outubro de 2012

Final: Romaria de N. Sra. de Guadalupe – dia 09 de dezembro de 2012

 

A Cruz

A cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
 
O objetivo desse cronograma são:
·         preparar as paróquias espiritualmente, rezando pela Jornada Mundial da Juventude: rezar pelo Papa, por toda a Igreja;
·         criar uma integração entre as comunidades e da juventude para com a comunidade;
·         divulgar a visita do Papa ao Brasil (de 23 a 28 de julho) e com ela a Jornada Mundial da Juventude.
·         Preparação da Diocese de Foz do Iguaçu para a visita da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude nos dias 05 e 06 de fevereiro
 
Como? Através da peregrinação pela nossa Diocese das réplicas da Cruz Missionária.
·         Simbologia: a réplica da Cruz Missionária é idealizada pela própria Diocese e será tripartida, peregrinando pelas Áreas pastorais em simultâneo. Ela será o elo de ligação diocesana entre as duas Romarias (Vocacional e Diocesana), significando que somos um povo em marcha constante. A fusão da Cruz no dia da Romaria de N. Sra. de Guadalupe significa a unidade da Diocese de Foz do Iguaçu que é celebrada por suas paróquias.
·         Importante: Neste dia, é muito importante que aconteça uma Celebração Eucarística na Paróquia em que a cruz chegar. Além disso, cada paróquia irá organizar-se em como viverá esses dias em que a cruz estiver presente: Oração do Terço; Novena; Adoração ao Santíssimo; Celebração Eucarística (algumas comunidades já tem Missas programadas para este dia da semana); em qualquer uma dessas modalidades se faz necessário convidar toda a comunidade e se reza nas intenções do Santo Padre o Papa e pela Jornada Mundial da Juventude.
·         A equipe Diocesana irá fornecer alguns subsídios. Contudo, fica aberto à criatividade de nossa juventude.
* ÁREA I: Note-se que o dia de fazer peregrinar a cruz de uma paróquia à outra, para a ÁREA I será sempre quarta e domingo, devendo as duas paróquias entrar em consenso sobre o horário da celebração na paróquia que irá receber a cruz.
* ÁREA II e III: Para as ÁREAS II e III, o dia será sempre em uma quarta-feira, devendo as duas paróquias entrar em consenso sobre o horário da celebração na paróquia que irá receber a cruz.
 
CONFERIR O CRONOGRAMA DA VISITA DA RÉPLICA DA CRUZ EM