29 de abril de 2020

MAIO REZAR O TERÇO EM FAMÍLIA



CARTA DO PAPA FRANCISCO A TODOS OS FIÉIS PARA O MÊS DE MAIO DE 2020

Queridos irmãos e irmãs!
Já está próximo o Mês de Maio, no qual o povo de Deus manifesta de forma particularmente intensa o seu amor e devoção à Virgem Maria. Neste mês, é tradição rezar o Terço em casa, com a família; dimensão esta – a doméstica –, que as restrições da pandemia nos «forçaram» a valorizar, inclusive do ponto de vista espiritual.
Por isso, pensei propor-vos a todos que volteis a descobrir a beleza de rezar o Terço em casa, no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmente: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades. Seja como for, há um segredo para bem o fazer: a simplicidade; e é fácil encontrar, mesmo na internet, bons esquemas para seguir na sua recitação.
Além disso, ofereço-vos os textos de duas orações a Nossa Senhora, que podereis rezar no fim do Terço; eu mesmo as rezarei no Mês de Maio, unido espiritualmente convosco. Junto-as a esta Carta, para que assim fiquem à disposição de todos.
Queridos irmãos e irmãs, a contemplação do rosto de Cristo, juntamente com o coração de Maria, nossa Mãe, tornar-nos-á ainda mais unidos como família espiritual e ajudar-nos-á a superar esta prova. Eu rezarei por vós, especialmente pelos que mais sofrem, e vós, por favor, rezai por mim. Agradeço-vos e de coração vos abençoo.
Roma, São João de Latrão, na Festa de São Marcos Evangelista, 25 de abril de 2020.
Francisco

Oração a Maria
Ó Maria, Vós sempre resplandeceis sobre o nosso caminho como um sinal de salvação e de esperança. Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos, que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus, mantendo firme a vossa fé.
Vós, Salvação do Povo Romano, sabeis do que precisamos e temos a certeza de que no-lo providenciareis para que, como em Caná da Galileia, possa voltar a alegria e a festa depois desta provação.
Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor, a conformar-nos com a vontade do Pai e a fazer aquilo que nos disser Jesus,
que assumiu sobre Si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores para nos levar, através da cruz, à alegria da ressurreição. Amém.
À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas na hora da prova mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.


Oração a Maria 
«À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus».
Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angústias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.
Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos nesta pandemia do coronavírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma. Sustentai aqueles que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.
Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de misericórdia, que esta dura prova termine e volte um horizonte de esperança e paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-Lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra o seu coração à confiança.
Protegei os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.
Permanecei junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.
Virgem Santa, iluminai as mentes dos homens e mulheres de ciência, a fim de encontrarem as soluções justas para vencer este vírus.
Assisti os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e económicas com clarividência e espírito de solidariedade.
Maria Santíssima tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do género no futuro.
Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.
Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça que Deus intervenha com a sua mão omnipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal.
Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém.

Mensagem do Papa para o 57º Dia mundial de oração pelas Vocações

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 57º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
[3 de maio de 2020 - IV Domingo da Páscoa]

«As palavras da vocação»

Queridos irmãos e irmãs!
A 4 de agosto do ano passado, no 160º aniversário da morte do Santo Cura d'Ars, quis dedicar uma Carta aos sacerdotes, que todos os dias, obedecendo à chamada que o Senhor lhes dirigiu, gastam a vida ao serviço do Povo de Deus.
Então escolhi quatro palavras-chave – tribulação, gratidão, coragem e louvor – para agradecer aos sacerdotes e apoiar o seu ministério. Acho que, neste 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, poder-se-iam retomar aquelas palavras e dirigi-las a todo o Povo de Deus, tendo como pano de fundo o texto evangélico que nos conta a experiência singular que sobreveio a Jesus e a Pedro durante uma noite de tempestade no lago de Tiberíades (cf. Mt 14, 22-33).
Depois da multiplicação dos pães, que entusiasmou a multidão, Jesus manda os discípulos subir para o barco e seguir à sua frente para a outra margem, enquanto Ele despedia o povo. A imagem desta travessia do lago sugere de algum modo a viagem da nossa existência. De facto, o barco da nossa vida avança lentamente, sempre preocupado à procura dum local afortunado de atracagem, pronto a desafiar os riscos e as conjunturas do mar, mas desejoso também de receber do timoneiro a orientação que o coloque finalmente na rota certa. Às vezes, porém, é possível perder-se, deixar-se cegar pelas ilusões em vez de seguir o farol luminoso que o conduz ao porto seguro, ou ser desafiado pelos ventos contrários das dificuldades, dúvidas e medos.
Assim acontece também no coração dos discípulos, que, chamados a seguir o Mestre de Nazaré, têm de se decidir a passar à outra margem, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças e seguir os passos do Senhor. Esta aventura não é tranquila: cai a noite, sopra o vento contrário, o barco é sacudido pelas ondas, e há o risco de sobrepor-se o medo de falhar e não estar à altura da vocação.
Mas, na aventura desta travessia não fácil, o Evangelho diz-nos que não estamos sozinhos. Quase forçando a aurora no coração da noite, o Senhor caminha sobre as águas tumultuosas e vai ter com os discípulos, convida Pedro a vir ao encontro d’Ele sobre as ondas e salva-o quando o vê afundar; finalmente, sobe para o barco e faz cessar o vento.
Assim, a primeira palavra da vocação é gratidão. Navegar pela rota certa não é uma tarefa confiada só aos nossos esforços, nem depende apenas dos percursos que escolhemos fazer. A realização de nós mesmos e dos nossos projetos de vida não é o resultado matemático do que decidimos dentro do nosso «eu» isolado; pelo contrário, trata-se, antes de mais nada, da resposta a uma chamada que nos chega do Alto. É o Senhor que nos indica a margem para onde ir e, ainda antes disso, dá-nos a coragem de subir para o barco; e Ele, ao mesmo tempo que nos chama, faz-Se também nosso timoneiro para nos acompanhar, mostrar a direção, impedir de encalhar nas rochas da indecisão e tornar-nos capazes até de caminhar sobre as águas tumultuosas.
Toda a vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê  da tempestade. «Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a uma chamada gratuita do Senhor» (Carta aos Presbíteros, 4/VIII/2019); por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida.
Quando os discípulos veem aproximar-Se Jesus caminhando sobre as águas, começam por pensar que se trata dum fantasma e assustam-se. Mas, Jesus imediatamente os tranquiliza com uma palavra que deve acompanhar sempre a nossa vida e o nosso caminho vocacional: «Coragem! Sou Eu! Não temais!» (Mt 14, 27). Esta é precisamente a segunda palavra que gostaria de vos deixar: coragem.
Frequentemente aquilo que nos impede de caminhar, crescer, escolher a estrada que o Senhor traça para nós são os fantasmas que pululam nos nossos corações. Quando somos chamados a deixar a nossa margem segura para abraçar um estado de vida – como o matrimónio, o sacerdócio ordenado, a vida consagrada – muitas vezes a primeira reação é constituída pelo «fantasma da incredulidade»: não é possível que esta vocação seja para mim; trata-se verdadeiramente da estrada certa? Precisamente a mim é que o Senhor pede isto?
E pouco a pouco avolumam-se em nós todas aquelas considerações, justificações e cálculos que nos fazem perder o ímpeto, confundem-nos e deixam-nos paralisados na margem de embarque: julgamos ter sido um erro, não estar à altura, ter simplesmente visto um fantasma que se deve afugentar.
O Senhor sabe que uma opção fundamental de vida – como casar-se ou consagrar-se de forma especial ao seu serviço – exige coragem. Ele conhece os interrogativos, as dúvidas e as dificuldades que agitam o barco do nosso coração e, por isso, nos tranquiliza: «Não tenhas medo! Eu estou contigo». A fé na presença d’Ele que vem ao nosso encontro e nos acompanha mesmo quando o mar está revolto, liberta-nos daquela acédia que podemos definir uma «tristeza adocicada» (Carta aos Presbíteros, 4/VIII/2019), isto é, aquele desânimo interior que nos bloqueia impedindo-nos de saborear a beleza da vocação.
Na Carta aos Presbíteros, falei também da tribulação, que aqui gostaria de especificar concretamente como fadiga. Toda a vocação requer empenhamento. O Senhor chama-nos, porque nos quer tornar, como Pedro, capazes de «caminhar sobre as águas», isto é, pegar na nossa vida para a colocar ao serviço do Evangelho, nas formas concretas que Ele nos indica cada dia e, de modo especial, nas diferentes formas de vocação laical, presbiteral e de vida consagrada. À semelhança do Apóstolo, porém, sentimos desejo e ardor e, ao mesmo tempo, vemo-nos assinalados por fragilidades e temores.
Se nos deixarmos arrastar pelo pensamento das responsabilidades que nos esperam – na vida matrimonial ou no ministério sacerdotal – ou das adversidades que surgirão, bem depressa desviaremos o olhar de Jesus e, como Pedro, arriscamo-nos a afundar. Pelo contrário a fé permite-nos, apesar das nossas fragilidades e limitações, caminhar ao encontro do Senhor Ressuscitado e vencer as próprias tempestades. Pois Ele estende-nos a mão, quando, por cansaço ou medo, corremos o risco de afundar e dá-nos o ardor necessário para viver a nossa vocação com alegria e entusiasmo.
Por fim, quando Jesus sobe para o barco, cessa o vento e aplacam-se as ondas. É uma bela imagem daquilo que o Senhor realiza na nossa vida e nos tumultos da história, especialmente quando estamos a braços com a tempestade: Ele ordena aos ventos contrários que se calem, e então as forças do mal, do medo, da resignação deixam de ter poder sobre nós.
Na vocação específica que somos chamados a viver, estes ventos podem debilitar-nos. Penso em quantos assumem funções importantes na sociedade civil, nos esposos, que intencionalmente me apraz definir «os corajosos», e de modo especial penso nas pessoas que abraçam a vida consagrada e o sacerdócio. Conheço a vossa fadiga, as solidões que às vezes tornam pesado o coração, o risco da monotonia que pouco a pouco apaga o fogo ardente da vocação, o fardo da incerteza e da precariedade dos nossos tempos, o medo do futuro. Coragem, não tenhais medo! Jesus está ao nosso lado e, se O reconhecermos como único Senhor da nossa vida, Ele estende-nos a mão e agarra-nos para nos salvar.
E então a nossa vida, mesmo no meio das ondas, abre-se ao louvor. Esta é a última palavra da vocação, e pretende ser também o convite a cultivar a atitude interior de Maria Santíssima: agradecida pelo olhar que Deus pousou sobre Ela, superando na fé medos e perturbações, abraçando com coragem a vocação, Ela fez da sua vida um cântico eterno de louvor ao Senhor.
Caríssimos, especialmente neste Dia de Oração pelas Vocações, mas também na ação pastoral ordinária das nossas comunidades, desejo que a Igreja percorra este caminho ao serviço das vocações, abrindo brechas no coração de todos os fiéis, para que cada um possa descobrir com gratidão a chamada que Deus lhe dirige, encontrar a coragem de dizer «sim», vencer a fadiga com a fé em Cristo e finalmente, como um cântico de louvor, oferecer a própria vida por Deus, pelos irmãos e pelo mundo inteiro. Que a Virgem Maria nos acompanhe e interceda por nós.
Roma, São João de Latrão, no II Domingo da Quaresma, 8 de março de 2020.
Franciscus

SANTO TERÇO PELAS VOCAÇÕES


DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU




Santo Terço Pelas Vocações



TEMA DO 57º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES -  
Tribulação, Gratidão Coragem e Louvor


Simbologia/ambiente – NOS PEQUENOS GRUPOS (PARÓQUIAS) E nas casas
* Mesa com uma toalha Branca, para quem estiver acompanhando em casa, pela Internet.
* Vela
* Bíblia
* Foto de nossos Bispos (se possível)
* Foto do seu Pároco (Se possível)
* Fotos – de sua Família
* Fotos de Religiosos e/ou religiosas de sua Paróquia
(Se houver)
* Cajado (se possível): Representando o Bom Pastor
* Sandálias
* Uma cartolina contendo as Palavras: Tribulação, Gratidão
    Coragem e Louvor

OBS: as pessoas poderão acompanhar de casa esse terço. Juntos, onde estivermos, seremos muitos em oração pelas vocações.  Fonte de pesquisa e inspiração: http://equipesav.blogspot.com/p/terco-vocacional_27.html

MISTÉRIOS VOCACIONAIS
* Creio
* Pai Nosso ....
* Três Ave Marias

Primeiro Mistério: A Busca: 
Então Jesus voltou-se para eles e, vendo que o seguiam, perguntou-lhes: 'A quem procurais? “Responderam-lhe: “Rabi – que quer dizer Mestre – onde moras?” Ele disse: 'Vinde e vede'. Eles foram, viram onde morava e ficaram com ele aquele dia. Eram quase quatro horas da tarde' (Jo 1,38-39). “Onde moras?” é a pergunta que os discípulos André e João colocavam. Ela não é mais do que a expressão de uma mesma busca que todos inquietamente fazemos: “onde está a felicidade?”. Por isso, vale sempre a pena re-colocar esta pergunta: você é feliz?
* Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Canto Após o 1º Mistério:

NO MEU CORAÇÃO SINTO O CHAMADO FICO INQUIETO: PRECISO RESPONDER, ENTÃO PERGUNTO: "MESTRE, ONDE MORAS?" E ME RESPONDES QUE PRECISO CAMINHAR. SEGUINDO TEUS PASSOS, FAZENDO A HISTÓRIA, CONSTRUINDO O NOVO NO MEIO DO POVO. SEGUINDO TEUS PASSOS, FAZENDO A HISTÓRIA, CONSTRUINDO O NOVO NO MEIO DO POVO.  MESTRE, ONDE MORAS? MESTRE, ONDE ESTÁS?  NO MEIO DO POVO. VEM E VERÁS. NO MEIO DO POVO. VEM E VERÁS.


Segundo Mistério: O Chamado: 
E Jesus lhes disse: 'Vinde comigo, e eu farei de vós pescadores de homens'. Deixando imediatamente as redes, eles o seguiram” (Mc 1,17-18). Os discípulos percebem em Jesus Cristo algo de diferente, algo de autêntico e profundo e, por isso, aceitam deixar imediatamente as redes e segui-Lo. Quantas vezes ficamos agarrados àquilo que deixamos ou ao comodismo da mediocridade? E você? Já cruzastes com Cristo pelo caminho? Que tens feito perante o mesmo desafio?

* Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Canto Após o 2º Mistério:
Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma.  É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria Bem perto de ti.


Terceiro Mistério: O Seguimento: 
“Então Jesus disse aos discípulos: 'Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la'” (Mt 16,24-25). Rapidamente a resposta afirmativa ao chamamento que nos é feito por Jesus Cristo traz consequências: segui-Lo implica amá-Lo, e amá-Lo implica aprender a imitá-Lo. Assim, como caminho de felicidade (seja como leigos, como ministros ordenados, ou como religiosos) nos é apresentada a cruz. Já fizeste a experiência na tua vida de como é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se alcança a felicidade?
Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Canto Após o 3º Mistério:

Cristo, quero ser instrumento de Tua. Paz e do Teu infinito amor. Onde houver ódio e rancor, que eu leve a concórdia, que eu leve o amor. Onde há ofensa que dói. Que eu leve o perdão. Onde houver a discórdia, que eu leve a união e Tua paz. Onde encontrar um irmão. A chorar de Tristeza. Sem ter voz e nem vez. Quero bem no seu coração. Semear alegria. Pra florir gratidão. Mestre, que eu saiba amar
Compreender, consolar e dar sem receber quero sempre mais perdoar trabalhar na conquista. E vitória da paz


Quarto Mistério: A Missão: 
“Ide, eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. [...] Quando entrardes numa cidade e vos receberem comei do que vos for servido, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘O reino de Deus está próximo de vós’ (Lc 10, 3-9). Muitas vezes, somos colocados em contextos onde há muito pouca esperança. Porque é que tantas pessoas não conhecem a alegria de saber que o reino de Deus está perto de cada um de nós? Como tem sido o nosso testemunho enquanto cristãos? Como tem sido o nosso trabalho de engajamento em nossas comunidades?

* Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Canto Após o 4º Mistério

Buscai primeiro o Reino de Deus. E a sua justiça. E tudo mais vos será acrescentado. Aleluia! Aleluia!

Não só de pão o homem viverá, Mas de toda palavra, Que procede da boca de Deus. Aleluia! Aleluia!

Se vos perseguem por causa de mim. Não esqueçais o porquê, Não é o servo maior que o Senhor. Aleluia! Aleluia!

Quer Comais, Quer bebais. Quer façais qualquer coisa, Tudo fazei para a glória de Deus. Aleluia! Aleluia!


Quinto Mistério: A Fidelidade Radical
“[...] As raposas têm tocas e os pássaros do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. [...] “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos. [...] “Quem põe a mão no arado e olha para trás não é digno de mim” (Lc 57-62). Jesus Cristo, sacerdote único e eterno, faz com que nunca se apague em nós a certeza de que só permanecendo em Ti encontramos sentido para a vida.

* Rezar Um Pai Nosso e Dez Ave Marias

Canto Após o 5º Mistério

Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!
Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor
Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu amor
Eis-me aqui, Senhor!

Concluir com a Salve Rainha e a Oração Vocacional
ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES (PAULO VI )
Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda humanidade. Amém.



Logo Após a Conclusão do Terço – e antes da Bênção Final


Oração a Maria – Com o Papa Francisco

«À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus».
Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angústias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.

Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos nesta pandemia do coronavírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma. Sustentai aqueles que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.
Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de misericórdia, que esta dura prova termine e volte um horizonte de esperança e paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-Lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra o seu coração à confiança.
Protegei os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.
Permanecei junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.
Virgem Santa, iluminai as mentes dos homens e mulheres de ciência, a fim de encontrarem as soluções justas para vencer este vírus.
Assisti os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e económicas com clarividência e espírito de solidariedade.
Maria Santíssima tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do género no futuro.
Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.
Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça que Deus intervenha com a sua mão omnipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal.
Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém

Sugestão para Liturgia do 4º domingo da Páscoa


3 de maio de 2020 – IV Domingo da Páscoa
57º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
TRIBULAÇÃO, GRATIDÃO CORAGEM E LOUVOR

SIMBOLOGIA/AMBIENTE – NOS PEQUENOS GRUPOS (PARÓQUIAS) E NAS CASAS
* Mesa com uma toalha Branca, para quem estiver acompanhando em casa, pela Internet.
* Vela * Bíblia
* Foto de nossos Bispos (se possível) * Foto do seu Pároco (Se possível) * Fotos – de sua Família * Fotos de Religiosos e/ou religiosas de sua Paróquia (Se houver)
* Cajado (se possível): Representando o Bom Pastor * Sandálias
* Uma cartolina contendo as Palavras: Tribulação, Gratidão Coragem e Louvor.

MOTIVAÇÃO LITÚRGICA
Comentário: Queridos (as) e Irmãos (ãs)! Alegrai-vos! Desde onde estamos, se estamos conectados, nossos corações estão em sintonia a partir desse momento. Estamos também em sintonia com toda a Igreja através do Papa Francisco que nos ajuda a refletir com sua mensagem sobre a grandeza de toda vocação. Ele o faz a partir das Palavras vocacionais: Tribulação, Gratidão, Coragem e Louvor. Nesta celebração, meus irmão e minhas irmãs, devemos reavivar em nossos corações o sentimento de gratidão, porque apesar de toda provação e tribulação a que somos sujeitos como vocacionados e vocacionadas, o Senhor está vivo e presente em nosso meio, dando-nos coragem e ânimo para anunciá-lo! E nosso coração arde quando o Senhor nos fala! É uma voz que penetra nosso interior e nos faz decidir por Ele, por amor, e o amor nos livra de qualquer temor. Santa Teresa Benedita da Cruz, também conhecida como Santa Edith Stein, em seu itinerário vocacional nos diz que “responder ao chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco”. Decididos por Jesus, devemos ir a outras margens, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças. É preciso confiar mais em Jesus e para seguir os seus passos, é preciso ir sem medo. Com coragem iniciamos nossa celebração nesse 57º dia Mundial de Oração pelas Vocações. E porque somos uma assembleia de chamados e de convocados para ser feliz, cantemos.

Canto Inicial – Sugestão NAVEGAREI EM ÁGUAS MAIS PROFUNDAS

Ato Penitencial
Diz o Papa Francisco: “Esta aventura não é tranquila: cai à noite, sopra o vento contrário, o barco é sacudido pelas ondas, e há o risco de sobrepor-se o medo de falhar e não estar à altura da vocação”. Mas, precisamos avançar para as águas mais profundas, ir para outras margens! Eis a imagem de nossa vida, de nosso itinerário vocacional, pois vamos avançando aos poucos, desafiando os riscos e as correntezas do mar, desejosos de sempre estar na rota certa de nosso sim generoso. Por isso, juntos, peçamos ao Cristo Jesus, para que não nos percamos nas ondas agitadas no barco de nossa vida, aprendendo a ouvir sua Palavra. E se fraquejamos vamos pedir perdão, com o canto penitencial.
Canto Penitencial - Senhor que viestes salvar....

LITURGIA DA PALAVRA (4º dom da Páscoa)

Proposta de Reflexão
No quarto domingo da Páscoa, é proclamado o capítulo 10 do Evangelho de João. É o domingo do Bom Pastor. Esse capítulo tem seu fundamento em Ezequiel 34, que fala da triste situação em que o povo se encontrava, abandonado pelas autoridades, os pastores da época. No texto de hoje – Ano A –, Jesus se apresenta como a porta para a entrada e a saída de pastores e ovelhas. Como porta, Jesus é o acesso à segurança e à liberdade. Proporciona salvação e vida plena e, ao mesmo tempo, respeita a liberdade de cada um. Está sempre aberto para acolher a todos os que querem fazer parte de sua caminhada. Jesus propõe entrar pela porta, que é ele, e não adotar outros subterfúgios que podem denotar outros interesses. Interesses que nem sempre favorecem a vida; ao contrário, podem ser interesses escusos que buscam manipular, explorar e matar. Quem passa por essa porta encontrará pastagem, vida plena e abundante, tudo o que necessita para ter vida digna.

MOMENTO VOCACIONAL (colocar no telão)
Com as Palavras do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, inspiradas em Mt 14, 22-33
Comentário: “Coragem! Sou eu! Não tenhais medo!” Continua a dizer Jesus para cada um de nós!
Leitor 1. “Quase forçando a aurora no coração da noite, o Senhor caminha sobre as águas tumultuosas e vai ter com os discípulos, convida Pedro a vir ao encontro d’Ele sobre as ondas e o salva, quando o vê afundar; finalmente, sobe para o barco e faz cessar o vento”.
Leitor 2. “Assim, a primeira palavra da vocação é gratidão”. Navegar pela rota certa não é uma tarefa confiada só aos nossos esforços, nem depende apenas dos percursos que escolhemos fazer... “Trata-se, antes de tudo, da resposta a um chamado que nos chega do alto”.
T. Senhor, és Tu que nos indicas a margem para a qual devemos ir, por isso, vos pedimos: dá-nos coragem de subir no barco! Mostra-nos a direção e livra-nos de encalhar nas rochas da indecisão!
Leitor 1. Jesus vem ao nosso encontro, olha em nossos olhos, e nos diz: “Vem!” Esse olhar nos envolve em um desejo imenso de nos entregar a Ele! Resta-nos escolher estar com Ele, dar resposta generosa entregando nossas vidas por inteiro nas mãos do Senhor! Sim, uma vida inteiramente a Ele dedicada!
T. Senhor de nossas vidas, que o nosso coração viva a gratidão do teu chamado e o conceba como um momento único em nossa história.
Leitor 2. É preciso coragem para deixar para trás os “fantasmas” que nossos medos criam e nos impedem “de caminhar, crescer, escolher a estrada que o Senhor traça para nós”. São “fantasmas que pulam nos nossos corações”. São Gregório de Nissa († 394) nos ensina: “O que não foi assumido pelo Verbo, não foi redimido.” Dizendo de outra forma, também em nós, se não reconhecermos e assumirmos os fantasmas que temos, jamais os venceremos e conseguiremos ir além.
T. “E pouco a pouco avolumam-se em nós todas aquelas considerações, justificações e cálculos que nos fazem perder o ímpeto, confundem-nos e deixam-nos paralisados na margem de embarque ... é um fantasma que se deve afugentar”. Precisamos de Ti, dá-nos forças Senhor! Livra-nos dos desânimos que aparecem na caminhada!
Leitor 1. Contamos sempre com a ajuda do Senhor que nos conhece e sabe que precisamos de coragem para vivermos o seu plano de amor. O Senhor sabe de nossas interrogações e dificuldades! Daí é preciso ter fé que Ele estará sempre conosco.
Leitor 2. “A fé na presença d’Ele que vem ao nosso encontro e nos acompanha, mesmo quando o mar está revolto, liberta-nos daquela acedia que podemos definir como uma ‘tristeza adocicada, isto é, aquele desânimo interior que nos bloqueia, impedindo-nos de saborear a beleza da vocação”.
T. “Toda vocação requerer empenho. O Senhor chama-nos porque nos quer tornar, como Pedro, capazes de ‘caminhar sobre as águas’, isto é, pegar na nossa vida para colocá-la a serviço do Evangelho!”
Leitor 1. Ele nos convida ao serviço do Evangelho nos mais diferentes meios, de propagá-lo concretamente no dia a dia, onde quer que estejamos ou que o nosso itinerário vocacional nos leve a trilhar! Ele quer contar conosco, mesmo que por vezes sintamos ardor e outras vezes nos venha o temor.
Leitor 2. Não podemos desviar o nosso olhar do olhar de Jesus! Diz o Papa Francisco que “a fé nos permite, apesar das nossas fragilidades e limitações, caminhar ao encontro do Senhor Ressuscitado e vencer as próprias tempestades”.
T. “Coragem, não tenhais medo”! Jesus está ao nosso lado e, se O reconhecermos como único Senhor da nossa vida, Ele estende-nos a mão e agarra-nos para nos salvar. E então nossa vida, mesmo no meio das ondas abre-se ao louvor !”
Comentário: São Paulo nos ensina na Carta aos Efésios (1,12) que somos chamados a ser louvor da glória do Senhor! Sim, que tudo façamos para a maior glória do Senhor. Diz o Salmo: “Entrai por suas portas com cantos de ação de graças, pelos seus átrios com hinos de louvor” (99/100). O louvor deve marcar a vida de todos nós, vocacionados (as). Tenhamos o exemplo de Maria que, sentindo- se agradecida pelo olhar do Senhor, superou com fé medos e perturbações, abraçou com coragem a sua vocação e fez de sua vida um  pleno louvor. Por isso é que precisamos nos valer da intercessão dessa nossa querida mãe. É o que queremos  fazer, nesse momento, cantando: Mãe das vocações, escuta os filhos teus. Intercede por nós a Deus!

PRECES
O Cel.: Diante dos símbolos desta celebração, rezemos e oremos Lembra-nos o Papa Francisco em sua mensagem para o 57º dia Mundial de Oração pelas Vocações: diante do convite do Senhor a passarmos para outra margem, a avançarmos para águas mais profundas e a caminharmos sobre elas sem medo, é necessário que busquemos nos sustentar em sua graça. Por isso a cada pedido vamos rogar:
T. Senhor, dá-nos um coração repleto de gratidão, coragem e louvor!
L1. Senhor Jesus, que Tu sejas para o barco de nossa vida um farol luminoso que nos conduza ao porto seguro de tua vontade e nos ajude a sempre decidir por Ti: passar a “outras margens”, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças para seguir os teus passos. Rezemos.
L2: Senhor Jesus, ajuda-nos a ter um coração humilde que jamais esqueça de que a vitória não está em nossas próprias forças, mas vem de Ti! Que Tua graça e misericórdia nos acompanhem e indiquem a direção certa a seguir. Rezemos.
L3: Senhor Jesus, ajuda-nos a abandonar tudo aquilo que nos impede de caminhar, crescer e acolher a estrada que nos indicas. Rezemos.
L4. Senhor Jesus dá-nos a graça de viver para o louvor de vossa glória, a exemplo de Tua Mãe Maria Santíssima, que abraçando sua vocação fez de sua vida um cântico de louvor. Rezemos.

CANTO DO OFERTÓRIO (sugestão: O anseio de lançar as redes)

Antes da bênção final
ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES (PAULO VI ) (colocar no telão)
Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda humanidade. Amém.