28 de dezembro de 2012

Calendário Diocesano - Janeiro 2013


Mensagem do Papa para a Jornada Mundial da Juventude

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO, EM JULHO DE 2013
«Ide e fazei discípulos entre as nações!» (cf. Mt 28,19)
 
Queridos jovens, Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madrid mais «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias Dioceses. E agora estamo-nos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013. Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa. Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exortação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos à «nova evangelização para a transmissão da fé cristã». Por isso me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros.
 
1. Uma chamada urgente
A história mostra-nos muitos jovens que, através do dom generoso de si mesmos, contribuíram grandemente para o Reino de Deus e para o desenvolvimento deste mundo, anunciando o Evangelho. Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia. Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo. Mas penso também em tantos de vós que se dedicam generosamente à missão da Igreja: disto mesmo tive um testemunho surpreendente na Jornada Mundial de Madri, em particular na reunião com os voluntários. Hoje, não poucos jovens duvidam profundamente que a vida seja um bem, e não veem com clareza o próprio caminho. De um modo geral, diante das dificuldades do mundo contemporâneo, muitos se perguntam: E eu, que posso fazer? A luz da fé ilumina esta escuridão, nos fazendo compreender que toda existência tem um valor inestimável, porque é fruto do amor de Deus. Ele ama mesmo quem se distanciou ou esqueceu d’Ele: tem paciência e espera; mais que isso, deu o seu Filho, morto e ressuscitado, para nos libertar radicalmente do mal. E Cristo enviou os seus discípulos para levar a todos os povos este alegre anúncio de salvação e de vida nova. A Igreja, para continuar esta missão de evangelização, conta também convosco. Queridos jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens da vossa idade! No final do Concílio Ecumênico Vaticano II, cujo cinquentenário celebramos neste ano, o Servo de Deus Paulo VI entregou aos jovens e às jovens do mundo inteiro uma Mensagem que começava com estas palavras: «É a vós, rapazes e moças de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem, pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela». E concluía com um apelo: «Construí com entusiasmo um mundo melhor que o dos vossos antepassados!» (Mensagem aos jovens, 8 de dezembro de 1965). Queridos amigos, este convite é extremamente atual. Estamos passando por um período histórico muito particular: o progresso técnico nos deu oportunidades inéditas de interação entre os homens e entre os povos, mas a globalização destas relações só será positiva e fará crescer o mundo em humanidade se estiver fundada não sobre o materialismo mas sobre o amor, a única realidade capaz de encher o coração de cada um e unir as pessoas. Deus é amor. O homem que esquece Deus fica sem esperança e se torna incapaz de amar seu semelhante. Por isso é urgente testemunhar a presença de Deus para que todos possam experimentá-la: está em jogo a salvação da humanidade, a salvação de cada um de nós. Qualquer pessoa que entenda essa necessidade, não poderá deixar de exclamar com São Paulo: «Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho» (1 Cor 9,16).
 
2. Tornai-vos discípulos de Cristo
Esta chamada missionária vos é dirigida também por outro motivo: é necessário para o nosso caminho de fé pessoal. O Beato João Paulo II escrevia: «É dando a fé que ela se fortalece» (Encíclica Redemptoris missio, 2). Ao anunciar o Evangelho, vós mesmos cresceis em um enraizamento cada vez mais profundo em Cristo, vos tornais cristãos maduros. O compromisso missionário é uma dimensão essencial da fé: não se crê verdadeiramente, se não se evangeliza. E o anúncio do Evangelho não pode ser senão consequência da alegria de ter encontrado Cristo e ter descoberto n’Ele a rocha sobre a qual construir a própria existência. Comprometendo-vos no serviço aos demais e no anúncio do Evangelho, a vossa vida, muitas vezes fragmentada entre tantas atividades diversas, encontrará no Senhor a sua unidade; construir-vos-eis também a vós mesmos; crescereis e amadurecereis em humanidade. Mas, que significa ser missionário? Significa acima de tudo ser discípulo de Cristo e ouvir sem cessar o convite a segui-Lo, o convite a fixar o olhar n’Ele: «Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração» (Mt 11,29). O discípulo, de fato, é uma pessoa que se põe à escuta da Palavra de Jesus (cf. Lc 10,39), a quem reconhece como o Mestre que nos amou até o dom de sua vida. Trata-se, portanto, de cada um de vós deixar-se plasmar diariamente pela Palavra de Deus: ela vos transformará em amigos do Senhor Jesus, capazes de fazer outros jovens entrar nesta mesma amizade com Ele. Aconselho-vos a guardar na memória os dons recebidos de Deus, para poder transmiti-los ao vosso redor. Aprendei a reler a vossa história pessoal, tomai consciência também do maravilhoso legado recebido das gerações que vos precederam: tantos cristãos nos transmitiram a fé com coragem, enfrentando obstáculos e incompreensões. Não o esqueçamos jamais! Fazemos parte de uma longa cadeia de homens e mulheres que nos transmitiram a verdade da fé e contam conosco para que outros a recebam. Ser missionário pressupõe o conhecimento deste patrimônio recebido que é a fé da Igreja: é necessário conhecer aquilo em que se crê, para podê-lo anunciar. Como escrevi na introdução do YouCat, o Catecismo para jovens que vos entreguei no Encontro Mundial de Madri, «tendes de conhecer a vossa fé como um especialista em informática domina o sistema operacional de um computador. Tendes de compreendê-la como um bom músico entende uma partitura. Sim, tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação» (Prefácio).
 
3. Ide!
Jesus enviou os seus discípulos em missão com este mandato: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16). Evangelizar significa levar aos outros a Boa Nova da salvação, e esta Boa Nova é uma pessoa: Jesus Cristo. Quando O encontro, quando descubro até que ponto sou amado por Deus e salvo por Ele, nasce em mim não apenas o desejo, mas a necessidade de fazê-lo conhecido pelos demais. No início do Evangelho de João, vemos como André, depois de ter encontrado Jesus, se apressa em conduzir a Ele seu irmão Simão (cf. 1,40-42). A evangelização sempre parte do encontro com o Senhor Jesus: quem se aproximou d’Ele e experimentou o seu amor, quer logo partilhar a beleza desse encontro e a alegria que nasce dessa amizade. Quanto mais conhecemos a Cristo, tanto mais queremos anunciá-lo. Quanto mais falamos com Ele, tanto mais queremos falar d’Ele. Quanto mais somos conquistados por Ele, tanto mais desejamos levar outras pessoas para Ele. Pelo Batismo, que nos gera para a vida nova, o Espírito Santo vem habitar em nós e inflama a nossa mente e o nosso coração: é Ele que nos guia para conhecer a Deus e entrar em uma amizade sempre mais profunda com Cristo. É o Espírito que nos impulsiona a fazer o bem, servindo os outros com o dom de nós mesmos. Depois, através do sacramento da Confirmação, somos fortalecidos pelos seus dons, para testemunhar de modo sempre mais maduro o Evangelho. Assim, o Espírito de amor é a alma da missão: Ele nos impele a sair de nós mesmos para «ir» e evangelizar. Queridos jovens, deixai-vos conduzir pela força do amor de Deus, deixai que este amor vença a tendência de fechar-se no próprio mundo, nos próprios problemas, nos próprios hábitos; tende a coragem de «sair» de vós mesmos para «ir» ao encontro dos outros e guiá-los ao encontro de Deus.
 
4. Alcançai todos os povos
Cristo ressuscitado enviou os seus discípulos para dar testemunho de sua presença salvífica a todos os povos, porque Deus, no seu amor superabundante, quer que todos sejam salvos e ninguém se perca. Com o sacrifício de amor na Cruz, Jesus abriu o caminho para que todo homem e toda mulher possa conhecer a Deus e entrar em comunhão de amor com Ele. E constituiu uma comunidade de discípulos para levar o anúncio salvífico do Evangelho até os confins da terra, a fim de alcançar os homens e as mulheres de todos os lugares e de todos os tempos. Façamos nosso esse desejo de Deus! Queridos amigos, estendei o olhar e vede ao vosso redor: tantos jovens perderam o sentido da sua existência. Ide! Cristo precisa de também de vós. Deixai-vos envolver pelo seu amor, sede instrumentos desse amor imenso, para que alcance a todos, especialmente aos «afastados». Alguns encontram-se geograficamente distantes, enquanto outros estão longe porque a sua cultura não dá espaço para Deus; alguns ainda não acolheram o Evangelho pessoalmente, enquanto outros, apesar de o terem recebido, vivem como se Deus não existisse. A todos abramos a porta do nosso coração; procuremos entrar em diálogo com simplicidade e respeito: este diálogo, se vivido com uma amizade verdadeira, dará seus frutos. Os «povos», aos quais somos enviados, não são apenas os outros Países do mundo, mas também os diversos âmbitos de vida: as famílias, os bairros, os ambientes de estudo ou de trabalho, os grupos de amigos e os locais de lazer. O jubiloso anúncio do Evangelho se destina a todos os âmbitos da nossa vida, sem exceção. Gostaria de destacar dois campos, nos quais deve fazer-se ainda mais solícito o vosso empenho missionário. O primeiro é o das comunicações sociais, em particular o mundo da internet. Como tive já oportunidade de dizer-vos, queridos jovens, «senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida! [...] A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste “continente digital”» (Mensagem para o XLIII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de maio de 2009). Aprendei, portanto, a usar com sabedoria este meio, levando em conta também os perigos que ele traz consigo, particularmente o risco da dependência, de confundir o mundo real com o virtual, de substituir o encontro e o diálogo direto com as pessoas por contatos na rede. O segundo campo é o da mobilidade. Hoje são sempre mais numerosos os jovens que viajam, seja por motivos de estudo ou de trabalho, seja por diversão. Mas penso também em todos os movimentos migratórios, que levam milhões de pessoas, frequentemente jovens, a se transferir e mudar de Região ou País, por razões econômicas ou sociais. Também estes fenômenos podem se tornar ocasiões providenciais para a difusão do Evangelho. Queridos jovens, não tenhais medo de testemunhar a vossa fé também nesses contextos: para aqueles com quem vos deparareis, é um dom precioso a comunicação da alegria do encontro com Cristo.
 
5. Fazei discípulos!
Penso que já várias vezes experimentastes a dificuldade de envolver os jovens da vossa idade na experiência da fé. Frequentemente tereis constatado que em muitos deles, especialmente em certas fases do caminho da vida, existe o desejo de conhecer a Cristo e viver os valores do Evangelho, mas tal desejo é acompanhado pela sensação de ser inadequados e incapazes. Que fazer? Em primeiro lugar, a vossa solicitude e a simplicidade do vosso testemunho serão um canal através do qual Deus poderá tocar seu coração. O anúncio de Cristo não passa somente através das palavras, mas deve envolver toda a vida e traduzir-se em gestos de amor. A ação de evangelizar nasce do amor que Cristo infundiu em nós; por isso, o nosso amor deve conformar-se sempre mais ao d’Ele. Como o bom Samaritano, devemos manter-nos solidários com quem encontramos, sabendo escutar, compreender e ajudar, para conduzir, quem procura a verdade e o sentido da vida, à casa de Deus que é a Igreja, onde há esperança e salvação (cf. Lc 10,29-37). Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro ato de amor que podeis fazer ao próximo é partilhar a fonte da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco. Aos seus apóstolos, Jesus ordena: «Fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei» (Mt 28,19-20). Os meios que temos para «fazer discípulos» são principalmente o Batismo e a catequese. Isto significa que devemos conduzir as pessoas que estamos evangelizando ao encontro com Cristo vivo, particularmente na sua Palavra e nos Sacramentos: assim poderão crer n’Ele, conhecerão a Deus e viverão da sua graça. Gostaria que cada um de vós se perguntasse: Alguma vez tive a coragem de propor o Batismo a jovens que ainda não o receberam? Convidei alguém a seguir um caminho de descoberta da fé cristã? Queridos amigos, não tenhais medo de propor aos jovens da vossa idade o encontro com Cristo. Invocai o Espírito Santo: Ele vos guiará para entrardes sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo, e vos tornará criativos na transmissão do Evangelho.
 
6. Firmes na fé
Diante das dificuldades na missão de evangelizar, às vezes sereis tentados a dizer como o profeta Jeremias: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Mas, também a vós, Deus responde: «Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás» (Jr 1,6-7). Quando vos sentirdes inadequados, incapazes e frágeis para anunciar e testemunhar a fé, não tenhais medo. A evangelização não é uma iniciativa nossa nem depende primariamente dos nossos talentos, mas é uma resposta confiante e obediente à chamada de Deus, e portanto não se baseia sobre a nossa força, mas na d’Ele. Isso mesmo experimentou o apóstolo Paulo: «Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós» (2 Cor 4,7). Por isso convido-vos a enraizar-vos na oração e nos sacramentos. A evangelização autêntica nasce sempre da oração e é sustentada por esta: para poder falar de Deus, devemos primeiro falar com Deus. E, na oração, confiamos ao Senhor as pessoas às quais somos enviados, suplicando-Lhe que toque o seu coração; pedimos ao Espírito Santo que nos torne seus instrumentos para a salvação dessas pessoas; pedimos a Cristo que coloque as palavras nos nossos lábios e faça de nós sinais do seu amor. E, de modo mais geral, rezamos pela missão de toda a Igreja, de acordo com a ordem explícita de Jesus: «Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!» (Mt 9,38). Sabei encontrar na Eucaristia a fonte da vossa vida de fé e do vosso testemunho cristão, participando com fidelidade na Missa ao domingo e sempre que possível também durante a semana. Recorrei frequentemente ao sacramento da Reconciliação: é um encontro precioso com a misericórdia de Deus que nos acolhe, perdoa e renova os nossos corações na caridade. E, se ainda não o recebestes, não hesiteis em receber o sacramento da Confirmação ou Crisma preparando-vos com cuidado e solicitude. Junto com a Eucaristia, esse é o sacramento da missão, porque nos dá a força e o amor do Espírito Santo para professar sem medo a fé. Encorajo-vos ainda à prática da adoração eucarística: permanecer à escuta e em diálogo com Jesus presente no Santíssimo Sacramento, torna-se ponto de partida para um renovado impulso missionário. Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem. Algumas vezes sereis chamados a dar provas de perseverança, particularmente quando a Palavra de Deus suscitar reservas ou oposições. Em certas regiões do mundo, alguns de vós sofrem por não poder testemunhar publicamente a fé em Cristo, por falta de liberdade religiosa. E há quem já tenha pagado com a vida o preço da própria pertença à Igreja. Encorajo-vos a permanecer firmes na fé, certos de que Cristo está ao vosso lado em todas as provas. Ele vos repete: «Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus» (Mt 5,11-12).
 
7. Com toda a Igreja
Queridos jovens, para permanecer firmes na confissão da fé cristã nos vários lugares onde sois enviados, precisais da Igreja. Ninguém pode ser testemunha do Evangelho sozinho. Jesus enviou em missão os seus discípulos juntos: o mandato «fazei discípulos» é formulado no plural. Assim, é sempre como membros da comunidade cristã que prestamos o nosso testemunho, e a nossa missão torna-se fecunda pela comunhão que vivemos na Igreja: seremos reconhecidos como discípulos de Cristo pela unidade e o amor que tivermos uns com os outros (cf. Jo 13,35). Agradeço ao Senhor pela preciosa obra de evangelização que realizam as nossas comunidades cristãs, as nossas paróquias, os nossos movimentos eclesiais. Os frutos desta evangelização pertencem a toda a Igreja: «um é o que semeia e outro o que colhe», dizia Jesus (Jo 4,37). A propósito, não posso deixar de dar graças pelo grande dom dos missionários, que dedicam toda a sua vida ao anúncio do Evangelho até os confins da terra. Do mesmo modo bendigo o Senhor pelos sacerdotes e os consagrados, que ofertam inteiramente as suas vidas para que Jesus Cristo seja anunciado e amado. Desejo aqui encorajar os jovens chamados por Deus a alguma dessas vocações, para que se comprometam com entusiasmo: «Há mais alegria em dar do que em receber!» (At 20,35). Àqueles que deixam tudo para segui-Lo, Jesus prometeu o cêntuplo e a vida eterna (cf. Mt 19,29). Dou graças também por todos os fiéis leigos que se empenham por viver o seu dia-a-dia como missão, nos diversos lugares onde se encontram, tanto em família como no trabalho, para que Cristo seja amado e cresça o Reino de Deus. Penso particularmente em quantos atuam no campo da educação, da saúde, do mundo empresarial, da política e da economia, e em tantos outros âmbitos do apostolado dos leigos. Cristo precisa do vosso empenho e do vosso testemunho. Que nada – nem as dificuldades, nem as incompreensões – vos faça renunciar a levar o Evangelho de Cristo aos lugares onde vos encontrais: cada um de vós é precioso no grande mosaico da evangelização!
 
8. «Aqui estou, Senhor!»
Em suma, queridos jovens, queria vos convidar a escutar no íntimo de vós mesmos a chamada de Jesus para anunciar o seu Evangelho. Como mostra a grande estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o seu coração está aberto para amar a todos sem distinção, e seus braços estendidos para alcançar a cada um. Sede vós o coração e os braços de Jesus. Ide testemunhar o seu amor, sede os novos missionários animados pelo seu amor e acolhimento. Segui o exemplo dos grandes missionários da Igreja, como São Francisco Xavier e muitos outros. No final da Jornada Mundial da Juventude em Madrid, dei a bênção a alguns jovens de diferentes continentes que partiam em missão. Representavam a multidão de jovens que, fazendo eco às palavras do profeta Isaías, diziam ao Senhor: «Aqui estou! Envia-me» (Is 6,8). A Igreja tem confiança em vós e vos está profundamente grata pela alegria e o dinamismo que trazeis: usai os vossos talentos generosamente ao serviço do anúncio do Evangelho. Sabemos que o Espírito Santo se dá a quantos, com humildade de coração, se tornam disponíveis para tal anúncio. E não tenhais medo! Jesus, Salvador do mundo, está conosco todos os dias, até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20). Dirigido aos jovens de toda a terra, este apelo assume uma importância particular para vós, queridos jovens da América Latina. De fato, na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida, no ano de 2007, os bispos lançaram uma «missão continental». E os jovens, que constituem a maioria da população naquele continente, representam uma força importante e preciosa para a Igreja e para a sociedade. Por isso sede vós os primeiros missionários. Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro o entusiasmo da vossa fé. A Virgem Maria, Estrela da Nova Evangelização, também invocada sob os títulos de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Guadalupe, acompanhe cada um de vós em vossa missão de testemunhas do amor de Deus. A todos, com especial carinho, concedo a minha Bênção Apostólica.
 
Vaticano, 18 de outubro de 2012.

10 de dezembro de 2012

Campanha para a Evangelização

Com a Campanha para a Evangelização todos os fiéis são chamados a adquirir uma consciência cada vez maior da sua participação na obra evangelizadora da Igreja como exigência da graça batismal e viabilizar esta participação, seja nas atividades da obra evangelizadora da sua comunidade eclesial, seja pela oração, seja pela sua oferta material que garante os recursos necessários para que a Igreja no Brasil possa realizar projetos evangelizadores.


“Venha dividir um pouco do que é só seu
para multiplicar o que podemos fazer por todos”.
 
Realize o gesto concreto da campanha para a evangelização nas celebraçõds do próximo final de semana. Tudo que for doado em todas as missas e celebrações é para evangelizar!
 
 

29 de outubro de 2012

Fracasso do neoconservadorismo católico brasileiro


Artigo do dia 19 de setembro de 2012 publicado no blog: http://lisboa-ochamado.blogspot.com.br/

Entre alguns exageros aparecem alguns questionamentos e constatações sérias do autor que me parecem interessantes serem refletidas. Boa leitura e reflexão a todos.

 

Fracasso do neoconservadorismo católico brasileiro

 

José Lisboa Moreira de Oliveira

Filósofo, teólogo, escritor e professor universitário

 

            Os dados do último censo demográfico revelaram uma queda no número de católicos no Brasil. Segundo as estimativas a percentagem caiu de 83,34% para 67,84% nos últimos 20 anos. A questão foi discutida na última assembleia geral da CNBB, em abril deste ano, em Aparecida (SP). Alguns bispos ficaram horrorizados com a notícia. Outros tentaram minimizar os dados, achando que se tratava de “intriga da oposição”. Outros, talvez mais realistas, não se assustaram com os dados do IBGE.

            O certo é que não seria necessário esperar estes dados oficiais para nos darmos conta deste fenômeno. Qualquer católico sério, antenado com a realidade, sabe muito bem que sua Igreja perde cada vez mais fiéis. Basta dar uma olhada nas missas, nos grupos, nos movimentos, nas pastorais, para perceber com clareza esta situação. É verdade que alguns templos ainda ficam repletos aos domingos e que alguns padres cantores reúnem milhares de pessoas em seus espetáculos religiosos. Alguns se iludem com isso e pensam piamente que a Igreja Católica ainda é uma força hegemônica. Mas este público é insignificante diante da percentagem de católicos, de modo que se pode afirmar, sem medo de errar, que o número de praticantes é bem inferior aos dados fornecidos pelo IBGE. Se formos fazer a conta na ponta do lápis é possível dizer que os católicos praticantes não superam os dez por cento. Se depois pensarmos na juventude participativa este número deve cair para menos de um por cento.

            Porém, o mais interessante nesta história é que a diminuição dos católicos no Brasil coincide com o desmantelo da Igreja da libertação e com a implantação de um regime católico neoconservador. Os católicos vão diminuindo no Brasil na medida em que as comunidades eclesiais de base vão sendo sistematicamente abolidas e substituídas pelos movimentos neopentecostais católicos. O número de católicos começa a cair a partir do momento em que são nomeados bispos mais conservadores, os quais são orientados a sistematicamente destruir todo e qualquer vestígio de Igreja da libertação. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Recife, por ocasião da substituição de Dom Hélder Câmara.

A diminuição de católicos coincide com a chegada ao Brasil das redes católicas de televisão e seus programas de apologia ao conservadorismo. Os católicos diminuem enquanto aumenta o número de padres cantores, de padres na mídia e de seminaristas midiáticos, todos eles plugados vinte e quatro horas na internet para “evangelizar” através de meios moderníssimos e velozes. Os católicos diminuem na medida em que na Igreja aparecem e se multiplicam comunidades exóticas com seus trajes medievais e seus costumes estranhos e maniqueístas. A diminuição de católicos não para, apesar de todo o esforço para massacrar a teologia da libertação, punir teólogas e teólogos brasileiros, vestir clericalmente os padres, romanizar as liturgias e tirar do velho baú católico coisas ultrapassadas, arcaicas e mofas.

Alguma coisa deu errada. No final dos anos 1970, quando, com o pontificado de João Paulo II, o neoconservadorismo começa a aparecer, dizia-se que a Igreja da libertação tinha que ser banida porque colocaria em risco o futuro da Igreja Católica no continente latino-americano. Acabaram com tudo aquilo que poderia cheirar a libertação, mas, mesmo com a implantação da neocristandade, o catolicismo murchou. O projeto neoconservador falhou e, com a chegada dele, acelerou-se o encolhimento do catolicismo brasileiro. O tiro parece ter saído pela culatra.

Penso que está na hora da Igreja no Brasil fazer uma séria reflexão. Suas lideranças precisam ser honestas com elas mesmas, admitindo que falharam, acelerando, com seus métodos, o decréscimo dos católicos brasileiros. Elas que tinham tanto medo da teologia da libertação, que a demonizaram e combateram, agora amargam o resultado de suas intervenções. Elas, e não a Igreja da libertação, provocaram a crise do catolicismo brasileiro.

Eu não estou preocupado com o crescimento dos evangélicos. Embora esteja convencido de que muitas igrejinhas evangélicas não possuem nenhuma ossatura de seriedade, penso que Deus tem os seus caminhos. Inclusive ele pode tirar o seu Reino de uma igreja, que se pretende dona dele, para entregá-lo a outra. E se ele entender que o entregará a algum seguimento evangélico, não há quem possa impedi-lo.

O que desejo destacar nesta breve reflexão é o falimento de um modelo de Igreja que foi implantado em nosso país nos últimos anos. Perdeu-se a oportunidade de dar vida a um jeito de ser Igreja, bem mais próximo do Evangelho e da realidade do povo brasileiro. Disso não se pode fugir sem trair a verdade. É preciso que as lideranças admitam isso, se quiserem reverter um pouco a situação atual. Se insistirem em manter o atual sistema eclesiástico, nosso destino será ainda pior do que aquele da velha Europa: uma Igreja infantil, feminil e senil, empoeirada, sem juventude, sem perspectivas, sem vida.

Não faltaram os “sinais dos tempos”, mas boa parte dos dirigentes da Igreja Católica preferiu “não interpretar o tempo presente” (Lc 12,56). Teria sido suficiente, por exemplo, levar a sério quanto disse Paulo VI na exortação apostólica Evangelii nuntiandi. Neste documento, elaborado a partir das indicações do Sínodo dos Bispos de 1974 sobre a evangelização no mundo contemporâneo, o papa, como que profeticamente, previa uma série de vias evangelizadoras bem condizentes e necessárias à Igreja de então. Mas, pelo visto, o projeto evangelizador neoconservador que veio em seguida não deu a mínima atenção ao que o pontífice havia indicado.

Paulo VI, partindo da importância do testemunho, destacava a urgência do indispensável contato pessoal, “de pessoa a pessoa” (nº 46). E o contato pessoal não se dá através de uma pastoral de massas, da utilização impessoal da mídia, mas através da multiplicação de redes de pequenas comunidades, nas quais, advertia o papa, as pessoas poderiam preencher o desejo e a busca de relações mais humanas.

O papa afirmava, então, o valor das comunidades eclesiais de base, as quais, de modo particular nas grandes metrópoles, poderiam contribuir eficazmente para a superação da massificação e do anonimato (nº 58). Mas o que fez a maioria das lideranças católicas? Preferiu a pastoral das massas, dos rebanhões, dos espetáculos, nos quais, como tem mostrado a sociologia da religião, prevalece o anonimato e a indiferença. As pessoas pulam, gritam, dançam, mas sem preocupação com “o outro”. Pensam apenas nos seus problemas e na satisfação imediata de suas necessidades e carências. A pastoral de massa não humaniza as relações. Congrega, reúne, mas não une e nem alimenta a solidariedade.

As lideranças, em sua maioria, preferiram suprimir as comunidades eclesiais de base ou as relegaram a um plano secundário, de modo que se pode afirmar que a existência delas no momento atual é fruto do grande milagre da resistência de algumas pessoas. Enquanto isso, os evangélicos seguiam o caminho inverso, abrindo em cada esquina um pequeno templo nos quais as pessoas se encontram não só para rezar ou cantarolar, mas também para reforçar laços de amizade e de apoio mútuo. O calor humano torna-se, de certo modo, “vínculo da ágape”, mantendo as pessoas unidas na comunidade.

Houve também o desmantelo de outros elementos, apontados por Paulo VI como essenciais para a nova evangelização. Pense-se, por exemplo, no retrocesso que se deu no campo do ecumenismo, do diálogo interreligioso, do diálogo com os não crentes e com os não praticantes. Mas se pense igualmente nos retrocessos internos que levaram as pessoas pensantes e mais conscientes a abandonarem definitivamente a Igreja Católica. Parece-me, pois, que já está na hora da hierarquia no Brasil colocar-se diante das várias perguntas sérias levantadas por tantas pessoas. E, como queria Paulo VI, “dar respostas leais, humildes e corajosas, agindo de consequência” (nº 5).

27 de outubro de 2012

Celebrações e orientação da réplica da Cruz peregrina


SUBSÍDIO DE ORIENTAÇÃO E CELEBRAÇÃO

Peregrinação da Réplica da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude
 

 

A réplica da Cruz Missionária é idealizada pela própria Diocese e será tripartida, peregrinando pelas Áreas pastorais em simultâneo. Ela será o elo de ligação diocesana entre as duas Romarias (Vocacional e Diocesana), significando que somos um povo em marcha constante. A fusão da Cruz no dia da Romaria de N. Sra. de Guadalupe significa a unidade da Diocese de Foz do Iguaçu que é celebrada por suas paróquias.
Os objetivos da visita da Réplica da Cruz Peregrina da JMJ são:
·         preparar as paróquias espiritualmente, rezando pela Jornada Mundial da Juventude: rezar pelo Papa, por toda a Igreja;
·         criar uma integração entre as comunidades e da juventude para com a comunidade;
·         divulgar a visita do Papa ao Brasil (de 23 a 28 de julho) e com ela a Jornada Mundial da Juventude.
·         Preparação da Diocese de Foz do Iguaçu para a visita da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude nos dias 05 e 06 de fevereiro
 
Orientações litúrgicas
1. Nunca colocar os símbolos sobre o altar.
2. Os símbolos podem ser colocados num canto do presbitério.
3. Nas celebrações em preparação da JMJ Rio 2013 à chegada da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, colocar sempre em destaque: Bíblia, Cruz (sem o Cristo) e Nossa Senhora.
4. A mesa da Palavra deve ser bem preparada. Não usá-la para comunicações e avisos.
5. Os cantos devem ser de acordo com o tempo litúrgico.
6. Cruz e Ícone (já colocados no espaço adequado).
7. Sinal da Cruz quando cantado, que seja sem repetição.
 
Mistério da Cruz
Oito aspectos do mistério da cruz de Cristo para os jovens quando estiverem a venerar a cruz da JMJ:
1. Na Cruz, Cristo conheceu os maiores sofrimentos do mundo. Quando você sofre, Cristo esta muito perto de ti. Confias a Ele os seus sofrimentos! Ele os levará contigo e te aliviará.
2. Na Cruz, Cristo se identificou com aqueles que sofrem. Descubra os que sofrem em torno de ti. Jesus esta presente neles. Vá servi-los! Receberas alegrias!
3. Na Cruz, Cristo perdoa os seus inimigos. Se estás ferido, também tu estas convidado a perdoar e reconciliar com os teus inimigos. Jesus te dará força. Peça e será dado!
4. Na Cruz, Jesus amou cada um de nós. Se há duvida, peça que Ele mostre seu amor pessoal por ti.
5. Na Cruz, Jesus entregou sua vida para o perdão de nossos pecados. Entrega teus pecados! Promete que não voltarás a pecar. E tu receberás seu perdão pelo batismo e pelo sacramento da reconciliação. Então experimentarás a alegria da salvação.
6. Na Cruz, Jesus morreu para abrir o Céu. Reze pelos falecidos que você conhece. Receberás a Esperança da Vida eterna!
7. Na Cruz, Jesus entregou sua vida por amor. Se quiseres ser feliz, entrega generosamente tua vida para amar cada dia como Ele!
8. Jesus ressuscitou. Ele venceu sobre o mal, os pecados e a morte. Se tiveres fracassos, se tem dificuldades para enfrentar o futuro, receba a energia da esperança! Com toda a Igreja, converte em missionário da esperança!
(Don Eric Jacquinet - Tradução: P. Antonio Ramos do Prado,sdb)



Celebração de acolhida da
Réplica da Cruz Peregrina da JMJ 201
 

É com alegria e esperança que acolhemos a réplica Cruz da JMJ (JMJ tem sempre um ícone de N. Sra. do Perpétuo Socorro – seria interessante providenciar na própria paróquia). A peregrinação da réplica da Cruz quer congregar as Juventudes e prepará-las para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A ligação da Cruz à Jornada Mundial da Juventude começou um ano antes da primeira edição desse evento. No dia 31 de março de 1985, Domingo de Ramos, data que a Igreja Católica assinalou como Dia Mundial da Juventude, o Papa João Paulo II fez a entrega da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora aos jovens, que desde então, tem sido ocasião de aprofundamento da fé e de reconciliação para milhões de jovens em todo o mundo.
 
Canto:
Nova Geração (Composição: Pe. Zezinho)
1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar.
Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou aprender.
O mundo não me satisfaz o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver.
Refrão: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus. No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.
2. Eu sei que não tenho a idade da maturidade de quem já viveu.
Mas sei que já tenho a idade de ver a verdade, o que eu quero ser eu.
O mundo ferido e cansado de um ‘negro’ passado de guerras sem fim.
Tem medo da bomba que fez, a fé que desfez mas aponta pra mim.
Refrão:
3. Eu venho trazer meu recado, não tenho passado mas sei entender.
Um jovem foi crucificado por ter ensinado a gente viver.
Eu grito ao mundo descrente que eu quero ser gente, que eu creio na cruz.
Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus.
 
Oração
Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por NSJC...
 
Aclamação do Evangelho:
Toda palavra é um anseio de comunicar e todo fruto é uma forma da gente se dar.
 /Põe a semente na terra não será em vão, não te preocupe a colheita, plantas para o irmão/
Leitura Bíblica: Mt 10,37-39.
“Quem ama pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim. E quem ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará.”
 
Silêncio:
Tempo para a contemplação da Cruz e Ícone de Nossa Senhora: Após um momento de silêncio, concluir com o canto: Vitória, tu reinarás. Ó cruz, tu nos salvarás!
 
Preces:
Elevemos ao Senhor as nossas preces.
1. Conduzi e orientai esta nossa comunidade, Senhor, neste grande caminho rumo à JMJ. Assim, conduzidos por vós, ensinai-nos como ensinou Maria a assumir vossa Cruz, sinal da nossa salvação.
Todos: Senhor ajudai-nos a assumir a nossa Cruz!
2. Senhor, vos pedimos por todas as dioceses, paróquias e comunidades do nosso país que irão acolher esta cruz. Fazei, Senhor, que este gesto, seja sinal do compromisso convosco e com a juventude.
3. Senhor Jesus, olhai para a nossa juventude. Que os nossos jovens, animados pelo vosso Espírito, tenham mais vida e os seus projetos sejam realizados.
4. Senhor Jesus, são muitas as pessoas que estão trabalhando pela JMJ, para que seja um marco histórico na Igreja do Brasil. Dai a todos a força, unidade e a paz.
 
Preces espontâneas 
Pai-Nosso, Ave Maria
 
Oração:
Senhor Jesus, em vossa cruz nos destes a salvação e a reconciliação com o Pai. Tornai-nos anunciadores ardorosos desse tão grande mistério de amor. Vós que viveis e reinais, com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém
 
Conclusão
O Pai de misericórdia, que nos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, nos conceda, pela dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.
R. Amém.
O Cristo, cuja morte nos libertou da morte eterna, conceda-nos receber o dom da vida.
R. Amém.
Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participemos, igualmente, de sua ressurreição.
R. Amém.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Amém.
 

 


Celebração de Envio da
réplica da Cruz Peregrina da JMJ 2013
 
Tendo vivenciado este tempo de graça junto à Cruz (e o Ícone de Nossa Senhora) da JMJ, nos despedimos através desta celebração, enviando este símbolo de unidade e fé a outras comunidades. A cruz da Jornada passou por muitos países, por várias mãos de muitos jovens e traz todos os sonhos e a fé de cada um de todos os continentes por onde passou. Assim aconteceu também em nossa Paróquia, sendo oportunidade para todos rezarem e venerarem quão grande mistério a cruz nos revela. Com esperança e entusiasmo, celebremos com a Cruz de Cristo.
 
Canto:
Nova Geração (Composição: Pe. Zezinho)
1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar.
Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou aprender.
O mundo não me satisfaz o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver.
Refrão: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus. No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.
2. Eu sei que não tenho a idade da maturidade de quem já viveu.
Mas sei que já tenho a idade de ver a verdade, o que eu quero ser eu.
O mundo ferido e cansado de um ‘negro’ passado de guerras sem fim.
Tem medo da bomba que fez, a fé que desfez mas aponta pra mim.
Refrão:
3. Eu venho trazer meu recado, não tenho passado mas sei entender.
Um jovem foi crucificado por ter ensinado a gente viver.
Eu grito ao mundo descrente que eu quero ser gente, que eu creio na cruz.
Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus.
 
Oração
Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por NSJC...
 
Comentário
Este tempo de oração e de vivência mostra-nos que, mesmo tão simples, a Cruz é capaz de dar uma força espiritual tão grande que reúne milhares de jovens em todos os lugares. A partir de Cristo, a Cruz tornou-se um ponto de referência dos valores cristãos como passagem do sofrimento à vida nova, da paixão e da morte à ressurreição.
 
TEXTO BÍBLICO
Ef 2,13-18
“Mas agora, no Cristo Jesus, vós que outrora estáveis longe ficastes perto, graças ao sangue de Cristo. De fato, ele é a nossa paz: de dois povos fez um só povo, em sua carne derrubando o muro da inimizade que os separava e abolindo a Lei com seus mandamentos e exigências. Ele quis, assim, dos dois povos formar em si mesmo um só homem novo, estabelecendo a paz e reconciliando os dois com Deus, em um só corpo, mediante a cruz, na qual matou a inimizade. Veio anunciar a paz: paz para vós que estáveis longe e paz para os que estavam perto. É por ele que todos nós, judeus e pagãos, temos acesso ao Pai, num só Espírito”.
 
Momento de silêncio:
Tempo para a contemplação da Cruz: Após um momento de silêncio, concluir como canto.
Vitória, tu reinarás. Ó cruz, tu nos salvarás!
 
Preces:
Elevemos ao Senhor as nossas preces.
1. Senhor da vida, acompanhai com a vossa presença esta Cruz e fazei que ela seja sinal de unidade entre todos que a receberem.
Todos: Enviai, Senhor, a vossa Cruz!
2. Fazei, Senhor, que este símbolo de nossa fé seja sinal de força e esperança às comunidades e paróquias que o acolherão.
3. Dai força e unidade, Senhor, aos jovens que estão envolvidos na preparação e realização da JMJ, para que, convosco, continuem lutando pela vida e a dignidade de todos.
 
Preces espontâneas
 
Pai-Nosso - Ave Maria
 
Oração:
Senhor Jesus, que pelo mistério da cruz remistes o mundo, fazei frutificar em boas obras a vida de todos que contemplarem esta cruz. Vós que viveis com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Envio: “Ide pelo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura...”.

 
Celebração da Cruz I:
“Testemunhas da alegria”

 

Obs.: As pessoas podem ficar sentadas no chão em forma de meia-lua tendo em frente altar de celebração; no fundo pode deixar os bancos para quem quer ficar sentado – fazer passagem no meio para procissão com a Cruz e outras.
 
Canto inicial
Anim.: A Cruz é símbolo da nossa fé em Jesus Cristo. Nesta celebração queremos refletir sobre o sentido da Cruz para nossa vida. Cristo morrendo na Cruz nos reconciliou com Deus e nos resgatou para vida nova. Agora somos chamados levar o anúncio da Cruz para os outros. Para aqueles que vivem ao nosso redor.
Dirigente: Deus nos criou por amor. Os primeiros homens viveram em plena harmonia com Deus. Viveram sem pecado e este estado de convivência com Deus chamamos paraíso. Foi muito bem viver com Deus deste modo. Mas, chegou o pecado e nos separou de Deus. Vamos refletir este momento através da apresentação dos jovens.
Vamos ouvir como a Sagrada Escritura nos apresenta esse mistério?
Ler Gn 3,1-20
Dirigente: Cada um de nós reconhece que é pecador, mas no mesmo tempo reconhece que Deus não nos abandonou. Temos consciência que amor de Deus é maior do que nosso pecado. Este amor é nos revelado através de Cristo. É Ele através da sua paixão e ressurreição venceu o pecado e morte. A fé Nele me chama a conversão e para vida eterna. Cremos na Cruz de Cristo sinal da vida nova.
 
Procissão com a Cruz
Enquanto se canta “Niquem te ama ....”,
Alguns jovens entram em procissão com a Cruz. Chegando à frente coloca-se a Cruz no lugar visível e central. Deixar um momento de silêncio.
 
Dirigente: O amor de Jesus se manifesta em toda sua força na hora da sua paixão. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia Ele diz: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus introduz seus discípulos e cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai (cfr. Jo 17,26). A alegria cristã consiste na conversão e abertura do coração para amor de Deus. Ascendamos as nossas velas como símbolo da nossa conversão e pertença a Cristo.
Acompanhados com a música que reflete o perdão e amor de Deus, os jovens um por um ascendem a sua vela e a colocam ao redor da Cruz.
 
Canto de Aclamação
O Evangelho - Jo 1,43-51 (Os jovens podem fazer dramatização deste Evangelho)
 
Reflexão compartilhada
1. Vamos destacar alguns sinais do testemunho dos nossos jovens sobre quem é Jesus em sua vida seguindo o exemplo de Filipe no Evangelho?
2. Como a palavra “segue-me” soa ao nosso coração?
3. Olhando a dúvida de Natanael, quais são as dúvidas de fé que nós temos?
4. Quais são os sinais da presença viva de Deus em nossas vidas que ajudam iluminar as nossas dúvidas?
 
Profissão de fé
Dirigente: Seguindo o exemplo de Natanael e reconhecendo que Deus está sempre nos acompanhando, vamos assumir aquilo que nós acreditamos, professando juntos a nossa fé.
 
Alegria que brota da veneração da Cruz
L1.: Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo!” Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja.
L2.: Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.
L3.: Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição.
L4.: Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.
 
Bênção final
 


Celebração da Cruz II:
 “Cruz – sinal de nossa fé”

 

Dirigente: Normalmente, quando falamos em cruz, logo vem à mente sofrimentos e morte. Mas a cruz de Cristo não significa somente isso.

Leitor 1: Acima de tudo, ela nos recorda a entrega amorosa de Jesus para que a humanidade fosse salva.

Dirigente: Hoje queremos celebrar a vitória sobre o sofrimento e todo tipo de injustiça. Queremos renovar nossa esperança de que a vitória de Cristo é a nossa vitória. Ao mesmo tempo, comprometemo-nos com ele na luta contra todo tipo de cruz que o mundo atual quer impor sobre a humanidade.

 
REFLEXÃO CELEBRATIVA
L.1 – A cruz em nossa vida: Estamos tão acostumados a ver cruzes por toda parte que nem damos mais o devido valor que a cruz merece em nossa vida cristã. Em nossas casas, em nossas praças, repartições públicas e nas igrejas a cruz está presente. Muitas cidades construíram um cruzeiro: uma grande cruz plantada no local mais elevado da cidade. Nós mesmos usamos a cruz em nosso corpo, dependurado num cordão ou numa correntinha. Os jovens adotaram a moda de usar brincos com cruzes. É interessante observar como a cruz faz parte da nossa vida e, nem sempre prestamos atenção à sua presença.
L.2 – Pode até ser que na sala de nossa casa haja uma bela cruz, mas a gente de tão acostumado, nem dá mais tanta importância. Vendo tantas cruzes cercando nossas vidas, poderíamos dizer que isso é natural para nós cristãos. De fato, não existe surpresa ver cristãos valorizando a cruz. Contudo, este encontro diante da Réplica da Cruz Peregrina da JMJ, quer ser um momento oportuno para que voltemos nossa atenção à cruz e nos perguntemos: o que a cruz representa para cada um de nós?
 
L.3 – Cruz como local da salvação divina: O primeiro e mais importante sentido da cruz é a memória da salvação que Deus nos concede. No tempo de Jesus, a cruz era um instrumento da pena de morte; para nós, a cruz é instrumento de salvação.  Jesus fala no evangelho: “é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos que nele creiam tenham a vida eterna”; quer dizer: crer em Jesus pregado na cruz é aceitar a salvação de Deus. E quando se aceita a salvação de Deus em sua vida, nós aceitamos também o projeto divino que foi realizado plenamente na cruz de Cristo.
L.4 – A cruz é o símbolo maior do amor de Deus para conosco: “Deus tanto amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito”, explicava Jesus no evangelho, e este Filho realiza plenamente o amor de Deus por nós quando morre na cruz.
L.1 – A cruz é mais que um enfeite: É assim que compreendemos porque nós cristãos colocamos cruzes em praças públicas, em nossas casas e as trazemos conosco. Quando uma família coloca uma cruz em sua casa ela quer se lembrar, todos os dias e todas as horas, do grande amor de Deus e da salvação divina em sua casa.
L.2 – A família que tem uma cruz em sua casa está dizendo para quem ali chega: nós somos cristãos e, como dizia Jesus no evangelho, todos os dias olhamos para a cruz de Cristo para que todos sejamos salvos e tenhamos a vida eterna.
L.3 – Quando uma cidade coloca uma cruz na sua praça principal, ou mesmo no local mais elevado de tal modo que todos a vejam de qualquer parte da cidade, está propondo que todos os seus habitantes olhem para a cruz e lembrem do grande amor de Deus para nos salvar.
L.4 – A mesma coisa acontece com cada um de nós. Quem traz uma cruz no peito deve dizer: eu coloco esta cruz em mim porque quero participar da salvação de Jesus Cristo, que aconteceu na cruz. A cruz de Cristo não é, apenas, um enfeite. A cruz de Cristo é um símbolo do amor de Deus por nós e da salvação de Jesus Cristo. Quem usa este símbolo está dizendo: eu sou cristão, eu sou cristã; nós somos uma família cristã; nós somos uma cidade ou uma comunidade cristã.
 
L.1 – Usar a cruz é assumir um compromisso: Por isso, usar a cruz de Cristo traz também consigo um compromisso com o Evangelho. Jesus em Mt 16,24 diz que quem quiser segui-lo deve tomar sua cruz a cada dia. Quer dizer: deve assumir o mesmo projeto de vida que ele assumiu.
L.2 – Quem coloca uma cruz dentro de sua casa está dizendo para Deus e para a sociedade: nossa família vive iluminada pelo Evangelho; nossa família aceita Jesus Cristo e nós vivemos de acordo com os princípios do evangelho.
L.3 – A mesma coisa acontece com quem traz consigo uma cruz pendurada ao peito. Está dizendo: eu sou cristão e vivo de acordo com o Evangelho; minha vida é orientada pelo evangelho de Cristo e eu estou comprometido com o projeto de Deus. Isso é muito sério!
L.4 – Quem não se compromete com o projeto de Deus e não vive como cristão não deveria usar uma cruz pendurada no peito. Por que usar uma cruz se não vive como cristão? Qual o sentido de uma família pendurar a cruz de Cristo em sua casa se todos vivem brigando o tempo todo? Vão tirar a cruz? Claro que não! A cruz deve ficar ali para dizer a cada um que precisa mudar de vida. Uma família assim não deve se desfazer da cruz, mas mudar de vida.
 
Dir.: Nosso louvor a Deus desde o batismo: No dia de nosso batismo, o padre, os pais e padrinhos fizeram uma cruz em nossa fronte e o padre disse em nome da Igreja: nós te marcamos com a cruz de Cristo. Ou seja, cada um de nós está marcado com a cruz de Cristo. Cada um de nós está marcado com o sinal da salvação de Deus em nossa vida. Este é mais um motivo para vivermos bem nossa vida cristã.
 

Evangelho: Jo 3,13-17

Depois da manifestação de Jesus no templo, expulsando os vendilhões, vem a reação a este fato na pessoa de Nicodemos, judeu observante e mestre da lei. Vamos acolher na resposta de Jesus a Nicodemos uma palavra de salvação para nós.
 
Nossos pedidos
- Rezemos ao Senhor, para que sua misericórdia se manifeste sobre nós quando nos cansamos e temos vontade de deixar tudo. Que a cruz gloriosa de Jesus nos sustente e nos incentive a continuar nossa caminhada.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
- Rezemos ao Senhor, para que sua bondade imensa se manifeste em nossa vida e nos faça viver comprometidos com Deus. Que a cruz gloriosa de Jesus seja nossa rocha e nossa segurança na vida.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
- Rezemos ao Senhor, para que em sua clemência nos leve a viver com a mesma fidelidade de Cristo seu projeto de vida entre nós. Que a cruz gloriosa de Jesus nos faça sempre mais fiéis ao evangelho de Jesus Cristo.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
- Rezemos ao Senhor, para que em seu amor infinito nos conceda a graça da salvação eterna. Que a cruz gloriosa de Jesus, pelos méritos da Paixão do Senhor, nos conceda a graça da vida eterna na casa do Pai.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (Bis)
- Rezemos por nossa comunidade para que Deus em sua benevolência nos conceda a graça da fé e do testemunho cristão. Que a cruz gloriosa de Jesus seja incentivo e força em nossos trabalhos pastorais.
Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! (bis)
 
Compromisso concreto
Dirigente: A cruz de Cristo não é símbolo de derrota, mas de força e de vida. Quem se sente preso no medo ou na tristeza é convidado a olhar para a cruz de Cristo e não ter medo da dor e do sofrimento, mas que transformem dor, sofrimento e momentos difíceis da vida em força de vida nova, olhando para a cruz de Cristo porque, como diz o salmo, nela temos uma rocha, nela está nossa força de vida. Por isso tratem com respeito a cruz e, que reservem para a cruz um lugar de destaque em suas casas. Somos todos marcados com a cruz de Cristo e, por isso, todos são convidados a viver entregando livremente a vida por amor, como Cristo.
 
(Orientar anteriormente para que todos tragam a sua cruz para receber a bênção)

Bênção final

P – O Senhor esteja convosco
T – Ele está no meio de nós.
 
Bênção das cruzes: Todos que trouxeram as cruzes são convidados a ergue-las para que sejam abençoadas.
 
P – Senhor, Pai santo, quisestes que a cruz de vosso Filho se tornasse fonte de todas as bênçãos e causa de todas as graças. Assisti-nos, com bondade, a nós, que trazemos estas cruzes em sinal de nossa fé. Concedei que nós, vivendo, sempre, em união com o Mistério da Paixão de Cristo possamos alcançar a alegria eterna da ressurreição. Por Cristo nosso Senhor.
 
P – E os que aqui estão reunidos, Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 
 
 

Celebração Penitencial diante da Cruz

 
1. Saudação e acolhimento
 
2. Hino
Escutemos a voz que chama o povo
Para sair do Egito do pecado
E seguindo o caminho do deserto
Acolhamos humildes a palavra.
 
Vamos todos guiados pela esperança,
Confiados no braço do Deus forte,
Entre as luzes e sombras do caminho
Que nos conduz à Terra Prometida.
 
Desde o Nilo ao Jordão vai caminhando
Este povo de Deus que reza e canta,
Convertido o maná na Eucaristia
E o deserto em doce paraíso.
 
No alto do Calvário a Cruz proclama
A nova lei do amor e da justiça:
O lado do Senhor está aberto
Como fonte perene de água viva.
 
Adoremos o Pai onipotente
E seu Filho o Senhor que nos salvou
E o Espírito de Deus que em fogo ardente
Purifica e renova os corações.
 
3. Leitura: Filipenses 2,1-11
Ler e depois meditar em silêncio
 
4. Meditação de Teresa Benedita da Cruz, sobre A Ciência da Cruz
A fé no Crucificado, uma fé viva unida a um amor cheio de piedade, é para nós a porta da vida e o começo da glória futura; daí que a cruz seja o nosso único motivo de glória: “Longe de mim gloriar-me a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
Aquele que escolheu seguir Cristo, morreu para o mundo e o mundo para ele. Leva no seu corpo as marcas de Cristo, é débil e desprezado pelos homens, mas por essa mesma razão é poderoso aquele a quem o poder de Deus aperfeiçoa na debilidade. O discípulo de Jesus, com este conhecimento, recebe não só a cruz que lhe foi imposta mas crucifica-se a si mesmo. “Os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne juntamente com as paixões e os desejos”. Travaram um duro combate contra a sua natureza para que morresse neles a vida de pecado e tivesse lugar a vida do Espírito. Para este combate exige-se uma grande fortaleza. Mas a cruz não é o fim. Ela é levantada para manifestar o céu. Não é apenas um sinal, mas armadura invencível de Cristo: o báculo do pastor com que o divino David luta contra o ímpio Golias, com o qual Cristo bate com firmeza à porta do céu e a abre. Quando isto acontece, a luz divina derrama-se e enche todos aqueles que seguem o Crucificado”.
 
5. Aclamação
Louvor a Vós, Rei da eterna glória. Louvor a Vós.
6. Evangelho: Jo 12, 23-26
7. Meditação
(Alguém pode conduzir um momento de reflexão)
 
8. Petições de Perdão
(Após cada pedido, cantar um refrão penitencial)
· Perdoai, Senhor, o nosso orgulho e auto-suficiência.
· Perdoai, Senhor, a nossa cegueira e individualismo.
· Perdoai, Senhor, as nossas ganâncias e escravidões.
· Perdoai, Senhor, a nossa indiferença e dureza de coração.
· Perdoai, Senhor, a nossa falta de solidariedade e as nossas injustiças.
· Perdoai, Senhor, o nosso deixar andar e as nossas omissões.
· Perdoai, Senhor, a nossa falta de fé.
· Perdoai, Senhor, porque não somos bons samaritanos.
· Perdoai, Senhor, as nossas tristezas e desânimos.
· Perdoai, Senhor, porque não somos testemunhos do teu amor.
 
9. Oração de Compromisso
Rezar espontaneamente versículo o salmo 50 (Tende piedade de mim, ó Deus....)
 
10. Preces de Ação de Graças
(Após cada pedido que pode ser feito espontaneamente, todos dizem:)
Todos: Nós vos agradecemos, por que pela vossa santa cruz remistes o mundo.
  • Senhor, nós Te damos graças pela graça do teu perdão.
  • Senhor, nós Te damos graças porque nos justificas com a graça de Jesus Cristo.
  • Senhor, nós Te damos graças por Jesus Cristo, que nos salvou com a sua morte.
  • Senhor, nós Te damos graças pela tua Palavra que dá a vida.
  • Senhor, nós Te damos graças pelo mistério pascal renovado em cada Eucaristia.
  • Senhor, nós Te damos graças pelos dons do Espírito Santo.
  • Senhor, nós Te damos graças pela comunidade dos irmãos.
  • Senhor, nós Te damos graças pelos pastores que nos guiam.
  • Senhor, nós Te damos graças pelas cruzes que nos uniram mais a Cristo e aos irmãos.
  • Senhor, nós Te damos graças, porque tudo é graça.
 
11. Pai Nosso
 
12. Oração final
Todos: Senhor, que a tua crucifixão e ressurreição nos ensinem a enfrentar as lutas da vida quotidiana e a sofrer aí a angústia da morte, para que vivamos em maior e mais criativa plenitude. Com humildade e paciência aceitaste os reveses da vida humana, como os sofrimentos da tua crucifixão. Ajuda-nos a aceitar as dificuldades e as lutas de cada dia como ocasiões para crescermos e para nos tornarmos semelhantes a Ti. Torna-nos capazes de as enfrentar com paciência e coragem, com plena confiança na Tua proteção. Faz-nos compreender que só chegaremos à plenitude da vida pela contínua aniquilação de nós próprios e dos nossos desejos egoístas, porque só morrendo contigo podemos contigo ressuscitar.Por NSJC…
(Teresa de Calcutá).

 


Projeto de Motivação da Diocese de Foz do Iguaçu para a JMJ rio 2013

 

Peregrinação das Réplicas da Cruz Peregrina:

Início: 5ª Romaria Vocacional – dia 21 de outubro de 2012

Final: Romaria de N. Sra. de Guadalupe – dia 09 de dezembro de 2012

 

A Cruz

A cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
 
O objetivo desse cronograma são:
·         preparar as paróquias espiritualmente, rezando pela Jornada Mundial da Juventude: rezar pelo Papa, por toda a Igreja;
·         criar uma integração entre as comunidades e da juventude para com a comunidade;
·         divulgar a visita do Papa ao Brasil (de 23 a 28 de julho) e com ela a Jornada Mundial da Juventude.
·         Preparação da Diocese de Foz do Iguaçu para a visita da Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude nos dias 05 e 06 de fevereiro
 
Como? Através da peregrinação pela nossa Diocese das réplicas da Cruz Missionária.
·         Simbologia: a réplica da Cruz Missionária é idealizada pela própria Diocese e será tripartida, peregrinando pelas Áreas pastorais em simultâneo. Ela será o elo de ligação diocesana entre as duas Romarias (Vocacional e Diocesana), significando que somos um povo em marcha constante. A fusão da Cruz no dia da Romaria de N. Sra. de Guadalupe significa a unidade da Diocese de Foz do Iguaçu que é celebrada por suas paróquias.
·         Importante: Neste dia, é muito importante que aconteça uma Celebração Eucarística na Paróquia em que a cruz chegar. Além disso, cada paróquia irá organizar-se em como viverá esses dias em que a cruz estiver presente: Oração do Terço; Novena; Adoração ao Santíssimo; Celebração Eucarística (algumas comunidades já tem Missas programadas para este dia da semana); em qualquer uma dessas modalidades se faz necessário convidar toda a comunidade e se reza nas intenções do Santo Padre o Papa e pela Jornada Mundial da Juventude.
·         A equipe Diocesana irá fornecer alguns subsídios. Contudo, fica aberto à criatividade de nossa juventude.
* ÁREA I: Note-se que o dia de fazer peregrinar a cruz de uma paróquia à outra, para a ÁREA I será sempre quarta e domingo, devendo as duas paróquias entrar em consenso sobre o horário da celebração na paróquia que irá receber a cruz.
* ÁREA II e III: Para as ÁREAS II e III, o dia será sempre em uma quarta-feira, devendo as duas paróquias entrar em consenso sobre o horário da celebração na paróquia que irá receber a cruz.
 
CONFERIR O CRONOGRAMA DA VISITA DA RÉPLICA DA CRUZ EM