30 de abril de 2018

MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO

MENSAGEM DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL AO POVO DE DEUS

O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1,3)


Em comunhão com o Papa Francisco, nós, Bispos membros da CNBB, reunidos na 56ª Assembleia Geral, em Aparecida – SP, agradecemos a Deus pelos 65 anos da CNBB, dom de Deus para a Igreja e para a sociedade brasileira. Convidamos os membros de nossas comunidades e todas as pessoas de boa vontade a se associarem à reflexão que fazemos sobre nossa missão e assumirem conosco o compromisso de percorrer este caminho de comunhão e serviço.
Vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB. Queremos promover o diálogo respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser discípulos missionários.
A Igreja fundada por Cristo é mistério de comunhão: “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (São Cipriano). Como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (cf. Ef 5,25), assim devemos amá-la e por ela nos doar. Por isso, não é possível compreender a Igreja simplesmente a partir de categorias sociológicas, políticas e ideológicas, pois ela é, na história, o povo de Deus, o corpo de Cristo, e o templo do Espírito Santo.
Nós, Bispos da Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em comunhão com o sucessor de Pedro; isso nos constitui um colégio a serviço da Igreja (cf. Christus Dominus, 3). O nosso afeto colegial se concretiza também nas Conferências Episcopais, expressão da catolicidade e unidade da Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus Dominus, 37, determina que sejam estabelecidas em todos os países em que está presente a Igreja.
Em sua missão evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade brasileira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério, particularmente pela Doutrina Social da Igreja. “A fé age pela caridade” (Gl 5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da vida, desde a concepção até o fim natural. Igualmente, a opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência. O Papa Bento XVI afirmou que “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”. É a partir de Jesus Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e marginalizados, pois neles ela toca a própria carne sofredora de Cristo, como exorta o Papa Francisco.
A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101).
Ao assumir posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, a CNBB o faz por exigência do Evangelho. A Igreja reivindica sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Isso nos compromete profeticamente. Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada. Se, por este motivo, formos perseguidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a bem-aventurança da perseguição (Mt 5,11).
A Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos.
Neste Ano Nacional do Laicato, conclamamos todos os fiéis a viverem a integralidade da fé, na comunhão eclesial, construindo uma sociedade impregnada dos valores do Reino de Deus. Para isso, a liberdade de expressão e o diálogo responsável são indispensáveis. Devem, porém, ser pautados pela verdade, fortaleza, prudência, reverência e amor “para com aqueles que, em razão do seu cargo, representam a pessoa de Cristo” (LG 37). “Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para o 52º dia Mundial das Comunicações de 2018).
Deste Santuário de Nossa Senhora Aparecida, invocamos, por sua materna intercessão, abundantes bênçãos divinas sobre todos.
Aparecida-SP, 19 de abril de 2018.

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília – DF
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB


MENSAGEM DA CNBB PARA AS ELEIÇÕES 2018


ELEIÇÕES 2018: COMPROMISSO E ESPERANÇA
MENSAGEM DA 56ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO
“Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23) 

Nós, bispos católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus.
Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum.
Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que, “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas.
Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação.
Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça.  É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores.
Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania; o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado.
Neste Ano Nacional do Laicato, com o Papa Francisco, afirmamos que “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Mensagem aos participantes no encontro de políticos católicos – Bogotá, Dezembro-2017).
É fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha eleitoral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens.
Reafirmamos que “dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos” (CNBB – Doc. 91, n. 40 – 2010). Dos que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao Executivo (cf. CNBB – Doc. 91, n. 40– 2010). As eleições são ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que se deixaram corromper pelo poder político e econômico.
Exortamos a população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete com a superação de tudo o que aflige o povo. Alertamos para o cuidado com fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia.
O Senhor “nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 205). Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja nossa fiel intercessora.

Aparecida – SP, 17 de abril de 2018.

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília – DF
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

14 de abril de 2018

PROGRAMAÇÃO DE MAIO



MAIO 2018
01
Terça-feira
19:00h
Igreja Matriz – São José Operário – Dia do Trabalhador
03
Quinta-feira
19:00h
Santa Cruz
04
Sexta-feira
15:00h
Matriz
19:00h
São Miguelzinho e São Clemente
05
Sábado
09:00h
São Vicente Chico
15:00h
Pacuri
17:00h
Casamento Esquina Rosa
19:00h
Matriz e São Roque
06
Domingo
8:30h
Matriz
10:15h
Vila Celeste
19:00h
Capela Santa Helena e Cabeceira da Moreninha
07
Segunda-feira
19:00h
2ª AULA ESCOLA PAROQUIAL
09
Quarta-feira
09:00h
Reunião Diretoria da Cáritas – Foz do Iguaçu
15:00h
Matriz (Missa da saúde – Bênção dos Enfermos)
10
Quinta-feira
19:00h
Nova Esperança
11
Sexta-feira
19:00h
São Jorge, São Paulo Morenão e Santo Antonio Morenão
12
Sábado
9:00h
Coroados
10:00h
Bodas de Ouro – Vila Celeste
15:00h
Esquina Bela Vista e Santa Clara
17:00h
Casamento na Capela Santa Helena
19:00h
Matriz e Sub-Sede
13
Domingo
8:30h
Matriz
9:00h
Procissão de N. Sra. de Fátima – missa às 10:00h
10:15h
São Clemente (Festa)
19:00h
Vila Rica, Santa Teresinha e Moreninha
14
Segunda-feira
19:00h
2º Conselho Pastoral da Área 2 – Missal
16 a 18 (Quarta a Sexta) – FORMAÇÃO PERMANENTE DO CLERO – SHALOM – FOZ DO IGUAÇU
17
Quinta-feira
19:00h
Adoração ao Santíssimo
18
Sexta-feira
19:00h
L. São Paulo, L. União e Esquina Céu Azul
19
Sábado
9:00h
Vista Alta
10:00h
Casamento Capela Matriz
15:00h
Navegantes
17:00h
Casamento B. São Luiz
19:00h
Matriz e São Roque
20
Domingo
8:30h
Matriz
10:15h
Esquina Rosa (Festa)
19:00h
B. São Luiz e Linha Buricá
24
Quinta-feira
8:30h
Reunião do Clero Area II – Serranópolis
19:00h
Correa Porto
25
Sexta-feira
15:00h
Santo Antonio Faz. Rainha, L. Guarani e Braço do Norte
26
Sábado
9:00h
Sanga Natal e L. Maraskim
15:00h
Santa Helena Velha, L. Aparecida e L. São Luiz
17:00h
Casamento em Santa Teresinha
19:00h
Matriz e Sub-Sede
27
Domingo
8:30h
Matriz e São Clemente
10:15h
Moreninha e L. Gaúcha
19:00h
Cristo Rei, São Gabriel e Vila Celeste
28
Segunda-feira
19:30h
1º dia da Trezena
29
Terça-feira
19:00h
Missa com D. Dirceu – L. Santa Cruz
19:30h
2º dia da Trezena
30
Quarta-feira
19:30h
3º dia da Trezena
15:00h
IBC e São Brás
19:00h
L. Vera Cruz
31
Quinta-feira
Corpus Christi
8:30h
Sub-Sede
9:00h
B. São Cristóvão (depois procissão até na Igreja Matriz) e São Roque e Moreninha
10:15h
São Clemente
19:00h
Vila Celeste
19:30h
4º dia da Trezena


ATIVIDADES PASTORAIS


ANO VOCACIONAL – 40 ANOS DA DIOCESE
·  Rezar o terço meia hora antes da missa nas comunidades e rezar a oração vocacional em todas as celebrações.
·  Colocar em destaque o cartaz do Ano Vocacional e da Oração Vocacional.

GRUPOS DE FAMÍLIA
·         Obs.: Na celebração do primeiro domingo do mês o Padre ou MESC deverá falar dos dois encontros do mês dos Grupos de família e motivar todos a participarem.

NOVENA DO ESPÍRITO SANTO
·         11 a 19 em todos os Grupos de Família – Celebração de Pentecostes dia 20;
·         Celebração de Pentecostes em todas as comunidades;

PROCISSÃO DE N. SRA. DE FÁTIMA
·         Dia 13 de maio – Início da Procissão às 9:00h no Portal de Santa Helena Velha e 10:00h Missa na Imagem na casa de Luiz Alegretti.

PASTORAL DA CRIANÇA
·         Dia 08 de maio – (2ª terça) – Reunião com todas as líderes e coordenadoras, às 14:00h, na sala da Pastoral da Criança.

PASTORAL FAMILIAR
·           Reunião Equipe Paroquial da Pastoral Familiar – dia 24 de maio, às 19:00h no Centro Pastoral
·         Formação agentes da Pastoral Familiar. Dia 21 de junho, das 14:00h às 16:00h, no Centro Pastoral. Tema: Semana da Família

2ª ETAPA DE FORMAÇÃO PARA NOVOS MESC (Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão)
·         20 de Maio – em Itaipulandia (Início às 8:30h e encerramento às 16:30h)

PASTORAL CATEQUÉTICA
·     “Milhares de Crianças rezam o Terço pelas Famílias”, dia 05 de maio, às 9:00h, em todas as comunidades.
·     II etapa Escola de Formação para Catequistas Iniciantes. Dia 21 de maio, às 19:00h, no Centro Pastoral.
·     01 a 26 – RETIRO VOCACIONAL para Crismandos 2018, nos Setores.
·     01 a 28 – Exposição Mariana com Catequistas e Catequizandos, nas Comunidades.

ESCOLA PAROQUIAL DE FORMAÇÃO PERMANENTE
·     Dia 07 de maio – 2ª aula – Das 19:00h às 22:00h no Centro Pastoral; Pe. Valdir Riboldi
TEMA: Iniciação à Vida Cristã e Missão dos Cristãos leigos e leigas
DATAS: 06 de agosto; 03 de setembro; 01 de outubro; 29 de outubro.

“Nos deste a Tua Mãe como nossa, para que nos ensine a meditar e adorar no coração. Ela, recebendo a Palavra e colocando-a em prática, fez-se a mais perfeita Mãe”. (São João Paulo II)



REFLEXÃO DÍZIMO – MAIO DE 2018: OBS.: No 3º domingo do mês se deve rezar pelos dizimistas fazer o MOMENTO DO DÍZIMO lendo essa reflexão.
        A EXPERIENCIA DE SER DIZIMISTA
O dízimo é uma doação regular e proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É antes de tudo uma grande graça, pois é uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, já que é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a Fé, a Esperança e o Amor-caridade, que nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo.
A palavra “dízimo” significa “décima parte”, e a sua origem está nos 10% que os judeus davam de tudo o que colhiam da terra com o seu trabalho. Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é uma obrigação: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo. O importante é entender que o dízimo não é esmola. Cada pessoa deve definir livremente, sem tristeza nem constrangimento, qual percentual dos seus ganhos irá separar para o dízimo. Para ser considerado dízimo, é preciso que seja realmente um percentual, isto é, uma porcentagem dos seus ganhos, sendo no mínimo 1%. Se alguém ganha R$ 1.000,00 e oferece R$ 10,00, isto ainda pode ser considerado dízimo. Menos do que isso, porém, seria uma oferta. O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe!
A experiência pastoral comprova: aqueles que, confiantes na Providência Divina, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela doação dos 10% de tudo o que ganham, não se arrependeram nem sentiram falta em seus orçamentos: ao contrário, muitos dizimistas dão o seu testemunho: depois que passaram a contribuir com a Igreja e a comunidade dessa maneira, passaram a se sentir especialmente abençoados: Deus não desampara os que nele confiam. A entrega do dízimo normalmente é mensal, porque a maioria das pessoas recebe salário todo mês. O importante é saber que o dízimo deve ser entregue na comunidade com regularidade.
Mas isso não quer dizer que devemos dar o dízimo esperando "ganhar em dobro", nem receber algo em troca, como se pudéssemos barganhar com Deus. Jesus Cristo diz que há mais bem-aventurança em dar do que em receber (At 20, 35). Dar pensando no que se receberá de volta, portanto, não é dar, é negociar, é trocar, é barganhar. Só é possível dar, no sentido cristão, quando não se espera nada em troca.
Se você vê no dízimo um peso, um custo mensal, ainda não se converteu amor de Cristo.