TEMA: “Juventude e Missão”
LEMA: “Jovem: levante-se, seja fermento!”
INSPIRAÇÃO BÍBLICA: "Quanto a você, arregace suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo! (Cf Jr 1,17)
DIA: 20 de outubro de 2013
LOCAL: Paróquia N. Sra. da Luz - Vila C - Foz do Iguaçu
PROGRAMAÇÃO
8:00h – Chegada8:30h – Abertura e acolhida
9:00h – Celebração da Eucaristia
10:00h – Animação e Reflexão
12:00h – Intervalo de Almoço
13:00h – Apresentações culturais
15:00h – Envio
Informações: http://www.dnjfoz.blogspot.com.br/
Realização: Comissão para a Juventude da Diocese de Foz do Iguaçu
2013 está sendo um ano privilegiado e único para nossa
juventude. A Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e
Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8), convida todas as
pastorais, os movimentos, as congregações e as novas comunidades das Igrejas
locais a refletirem sobre o seu papel no acompanhamento dos jovens. A
responsabilidade pela evangelização da juventude não é apenas de uma pessoa, um
assessor adulto, um coordenador jovem, um catequista, mas sim de toda a
comunidade.
Não podemos mais ficar nas arquibancadas criticando as
poucas pessoas que estão assumindo o ministério de assessoria dos jovens. Temos
todos (toda a Igreja) que “vestir a camisa, entrar em campo e jogar juntos”.
O Documento de Puebla apresenta duas prioridades – duas
opções preferenciais – para Igreja da América Latina: os jovens e os pobres. A
juventude é um grupo social de grandes potencialidades para a renovação da
sociedade e da Igreja. Há alguns anos, celebramos a alegria de contemplarmos
todas as forças vivas que trabalham com a Evangelização dos jovens, buscando
trabalhar em comunhão: PJs, Movimentos Juvenis, Novas Comunidades, Congregações Religiosas,
Pastoral Vocacional, Catequese e outras instâncias têm buscado criar o Setor
Juventude nas diversas Igrejas Locais. As metodologias e as espiritualidades
podem ser diferentes, mas a visão é comum!
Esta visão está melhor explicitada no Documento 85 da CNBB,
intitulado “Evangelização da Juventude, Desafios e Perspectivas Pastorais”.
A Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no Rio de Janeiro,
congregou milhares de jovens de quase todos os cantos do Brasil e de inúmeros
países do mundo. Seu tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt
28,19) provocou a juventude brasileira a refletir sobre seu comprometimento
missionário. Uma semana antes ocorreu em todas as Igrejas Locais do Brasil a
“Semana Missionária” que ofereceu a oportunidade de apresentar nossa fé àqueles
que estão afastados e, em algumas dioceses, partilhar nossa vivência cristã com
jovens de outros países, sob a orientação de três eixos: experiência de
solidariedade, experiência de fé e experiência cultural. Por ser em nível
local, os jovens se mobilizaram para assumir sua missão de serem os apóstolos
privilegiados de outros jovens, em especial com os estrangeiros, promovendo a
fraternidade universal. “Portanto, não há diferença entre judeu e grego: todos
têm o mesmo o Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam” (Rm
10,12).
A CNBB deixa claro que a Jornada é um evento importante no
processo de evangelização da juventude, mas não é o ponto de chegada. O grande
desafio é o fortalecimento do processo de acompanhamento sistemático dos grupos
e das equipes de coordenação para que haja garantia de continuidade, a fim de
que os jovens possam se comprometer com a Pessoa e o projeto de Jesus.
No mês de outubro, os jovens brasileiros são convocados a
realizar o Dia Nacional da Juventude (DNJ) com o tema “Juventude e Missão” e o
lema “Jovem: levante-se, seja fermento!”. Este subsídio inspira-se na proposta
missionária apresentada pelo Documento de Aparecida. O cartaz e os subsídios
foram publicados antecipadamente para facilitar o trabalho de motivação e de
organização da campanha.
Além disso, neste ano, a Comissão Episcopal Pastoral para a
Juventude retoma a parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a
realização do DNJ. Esta é uma boa notícia e uma retomada histórica, pois nas
primeiras edições do evento já era assim, o que influenciou inclusive na
decisão de se celebrar o Dia Nacional em outubro (mês dedicado às missões).
O DNJ deste ano é uma oportunidade para fortalecer os
processos de acompanhamento dos jovens e não deixar as coisas desanimarem com o
encerramento da Jornada Mundial da Juventude, desafiando toda a Igreja Jovem do
Brasil a assumir o compromisso missionário celebrado na JMJ.
O DNJ segue uma tradição semelhante à da Campanha da
Fraternidade, acentuando a dimensão social da fé, enfocando os problemas que
afligem a juventude. A escolha do tema “Juventude e Missão” não contradiz esta
tradição.
No Novo Testamento há dois modelos missionários que se
complementam. No primeiro modelo, apresentado em Mt 28,16-20, Jesus envia seus
apóstolos para fortalecer a consciência missionária, saindo ao encontro
daqueles que não creem em Cristo. No segundo modelo, de Lc 4,16-21, na
sinagoga, Jesus fala da necessidade de responder adequadamente aos grandes
problemas da sociedade na qual se está inserido. O desafio é de trabalhar os
dois modelos de maneira que se complementem, evitando assim os reducionismos.
Feliz DNJ para todos e todas que são jovens e que acreditam
na juventude de nosso país!
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