Estamos chegando mais uma vez no dia 25 de dezembro, data em
que é celebrada desde o século IV no Ocidente a festa do Natal. Comemorarmos o
nascimento de Jesus. É Deus que se fez carne e veio permanecer entre nós,
trazendo diretrizes e modos para se viver bem. Nos escritos de Mateus 22, 37
pontua: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Em uma simples reflexão: será
que é isso que o mundo anda fazendo em relação esse texto do livro sagrado?
O mundo que é chamado
nas modalidades do cristianismo – cristão, nasce com a ajuda e propagação por
meio da fé. Mas estamos vivendo em tempos em que esse século pode ter o
merecimento de se dizer que é cristão? Obviamente não devemos deixar de
mencionar que os primeiros cristãos por diversas vezes tiveram por hábito o uso
de força e poder que lhes foram concedidos. E na mesma linha não devemos deixar
escapar da memória, as oportunidades que lhes foram propiciadas por esse poder
– e não sendo por ele, talvez hoje não teríamos a fé cristã, que é bem
expressiva no ocidente atual.
Por motivos desta
natureza, não devemos ligar as coisas somente aos erros, mas certamente nas
dignas condutas. Infelizmente, não é só isso que ocorre, mas graças a Deus o
sol nasce todos os dias, e, no entanto, não são todos os cristãos que ali o apreciam
e agradecem o Senhor por esta grandeza. E nesse raciocínio nos deixamos de
recordar das boas obras, sendo bem mais fácil recordar das tempestades, do que
desse precioso sol.
Nós nos lembramos da
luz quando está falta e eruditamente, lembramos das coisas que estão ao nosso
dispor quando estas faltam surpresamente. Dessa forma também acontece no mundo
ocidental que se diz cristão, que lamentavelmente, em meu pensar, está distante
para conseguir esse mérito. Podemos afirmar, com mérito sem medo de errar –
bastando apenas estudar, mesmo com reservação e longe da fé, que não deparemos
nem um só item que seja contrário ao bom senso, a transparência e a ausência de
obstáculos de vida que o cristianismo assegura a quem o vive. Sabemos que, se
todas as pessoas assim o fizessem, é claro que estaríamos em outro mundo, bem
melhor.
O cenário é composto
de aproximadamente 33% sendo 17,4% de cristãos incluindo os católicos e 15,6%
dos inicialmente chamados protestantes, estes em geral se subdividiram em
milhares de denominações começando com os luteranos, os que mais justificam
separação, anglicanos e outras diversas denominações que vieram se subdividindo
e que até hoje continuam se separando.
Acreditamos que isso
um dia deve parar de existir, e ao contrário vai acontecer a unificação como é
vontade do Pai. Nos escritos do profeta João, em 17, 21, pontua que: “Para que
todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam
um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” Já que isso não vem
acontecendo devemos constatar a rivalidade das doutrinas e filosofias que foram
intencionalmente colocando a fé ao seu modo de concepção, que no meu pensar
desacertadamente. Acreditam que podem transigir os princípios cristãos, como se
as leis de Deus fossem desequilibradas e pudessem ter nova versão. Na verdade
isso é bem cômico para evitar dizer apocalíptico, ademais, é curioso como os
mesmo que depreciam a fé originária cristã, são os que muitas das vezes estão
distantes dela.
Drogas, vícios,
aborto, matança por poder, pena de morte, formas de crucificação, dinheiro
abusivo, dominação de povos nas condições de governos, sexo libertino e
alienação em áreas afastadas do cristianismo e que são logicamente proibidas
por Jesus e seus discípulos, acontecem no lado do denominado mundo cristão.
Nações que foram
pioneiras nas práticas de sexo libertino tem predomínio da fé evangélica e
católica, mas infelizmente parece que se olvidaram das mais importantes leis.
Leis de Deus!!! Muitas das vezes fico imaginando – Os governantes desses países
batem no peito e dizem ser cristãos e governam suas nações, ou será que eles
não são coisa nenhuma de cristãos?
Nesta ocasião não
demonstrarei as bases bíblicas para não gerar mais discussões acerca do
assunto, sendo apenas uma opinião pessoal que desenvolvi, comprovando que todos
nós motivamos erros em alguns momentos de nossa vida.
O momento atual é
para festejarmos o Natal.... já que estamos chegando em mais um aniversário de
Jesus e que comemoramos. E será que neste mundo ocidental, onde estão à maioria
dos cristãos, sabe que é realmente o Natal? Independente de saberem ou não,
desejo a todos um Feliz Natal, e que o aniversariante seja lembrado
intensamente ao menos no dia do seu aniversário...
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André Marques é
advogado, consultor, escritor e Doutorando em Direito
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